quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Usina acelera corte para tentar salvar canavial atingido por incêndio

Região passou o dia somando prejuízos de queimada que devastou 1,5 mil alqueires. Pecuarista que perdeu 60 cabeças de gado conta o drama deixado pelo fogo
Produtores rurais e indústrias de açúcar da região Noroeste passaram a terça-feira (14) tentando calcular os prejuízos deixados por um incêndio ambiental que devastou cerca de 1,5 mil alqueires (cerca de 3,6 mil hectares) de área dos municípios de Santa Mônica, Santa Isabel do Ivaí e Loanda. O tempo seco e os ventos fizeram com que o fogo se espalhasse rapidamente, atingindo uma fazenda uma matando 32 cabeças de gado. Outras 20 precisaram ser sacrificadas, deixando prejuízo de aproximadamente R$200 mil. Uma grande plantação de cana também foi atingida, e a usina proprietária concentrará esforços para moer a produção e evitar perdas ainda maiores.

A Defesa Civil, da regional de Paranavaí, informou que o fogo só conseguiu ser controlado, nesta quarta-feira (14), porque choveu na região, após 20 dias de seca e baixa umidade do ar. O pecuarista Mário Campana, contou o drama que viveu durante o incêndio. “O tempo seco maltratava os gados, mas estava conseguindo controlar os efeitos negativos, oferecendo bastante água e ração. Já durante o incêndio não pude fazer nada para protegê-los”, disse. Outros 20 animais feridos chegaram a ser medicados, mas precisaram ser sacrificados. "Tenho essa fazenda há 11 anos e nunca vi nada parecido. Não sei o que vou fazer agora”, desabafou.

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