quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Infestação de cupins estraga móveis e preocupa moradores de Maringá

Os cupins se proliferaram em alguns bairros de Maringá e estão causando estragos à casa de muitos moradores. É o que ocorre no Jardim Liberdade. Somente na Rua Vila Rica, pelo menos dez árvores estão infestadas pelo inseto. Uma delas está na frente da residência de Neucima da Silva, que diz ter solicitado o corte da árvore para a Prefeitura de Maringá há quatro anos.
Ela mora em uma casa de madeira e está desesperada com o avanço dos bichos. “A gente não dorme”, afirmou a dona de casa, para a reportagem do telejornal Paraná TV 1ª Edição, da RPCTV.
Os cupins já invadiram algumas residências, causando estragos. Na casa de Marilda Bervaldi, por exemplo, dois guarda-roupas e quadros foram danificados. “Se não tiver cuidado, estraga o resto”, disse a moradora.
Os moradores chegaram a criar uma comissão há cerca de 20 dias e foram até a Prefeitura, mas ainda aguardam um posicionamento. “Os cupins estão destruindo tudo. Tem que ser feita alguma coisa. Não pode ficar assim”, disse a dona de casa Maria Teles.
Empresa vai aplicar inseticida, diz Prefeitura
Em entrevista à RPCTV, o secretário de Obras e Serviços Públicos de Maringá, Vagner Mussio, afirmou que não existe pedido específico para a eliminação da infestação de pragas na Rua Vila Rica. Há, segundo ele, apenas solicitações para remoção de árvores.
Por isso, ele pediu aos moradores que façam um registro específico do problema pelo telefone 156. “Quem tem infestação de cupim em árvore tem que fazer um pedido específico. Agora, isso não quer dizer necessariamente que uma árvore que tenha cupins será removida. Ela será tratada”.
Ele ainda informou que uma empresa responsável pela aplicação de inseticidas nas árvores está sendo contratada. “A licitação está sendo remarcada para os próximos dias”, salientou.
Mussio explicou ainda que há árvores etiquetadas na rua, mas que a medida não tem relação com a infestação dos cupins. Ele esclarece que a colocação das etiquetas foi feita "para identificar árvores que estão de baixo de redes de alta tensão e que necessitam da Copel para fazer remoção”.
Gazeta Maringa

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