segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Polícia liberta garota sequestrada há uma semana

Bandidos queriam R$ 3 milhões para libertar filha de empresário do ramo de veículos e combustíveis
As polícias Civil e Militar estouraram um cativeiro em uma vila de Umuarama na madrugada deste domingo e libertou uma jovem de Paranavaí que estava sequestrada havia uma semana. A garota, filha de um empresário de Paranavaí, foi resgatada sem qualquer ferimento e quatro sequestradores foram presos.
No final da tarde deste domingo, o delegado do Grupo Tigre, Riad Farhat, de Curitiba, o delegado da Polícia Civil de Paranavaí, Ítalo Sega, contaram como ocorreu a operação.
Foram presos Edi Nascimento Alves, de 23 anos, Luiz Carlos Rossete, 27, Márcia Neves Saraiva Guedes e Josiele Pereira Lima. A polícia ainda não sabe se esses são os verdadeiros nomes dos sequestradores e vai investigar se estiveram envolvidos em outros crimes.
O sequestro aconteceu na madrugada do dia 17, um domingo, quando dois homens armados invadiram a residência do empresário do ramo de veículos e combustíveis, na Rua Amapá, próximo ao Teatro Municipal, renderam três vigilantes que faziam a guarda da casa e fizeram reféns os ocupantes da casa.
Segundo a polícia, outros dois homens chegaram na sequência e queriam que o empresário lhes entregasse R$ 3 milhões, mas o dono da casa afirmava que não dispunha de tal quantia e que não guardava dinheiro em casa.
Os marginais saíram da casa levando uma garota de 16 anos e durante vários dias telefonavam para o empresário afirmando que se ele não providenciasse o dinheiro, a menina seria morta.
As polícias Civil e Militar iniciaram as investigações, que depois foram assumidas pelo Grupo Tigre, um pelotão com experiência em casos de sequestro.
O cativeiro foi localizado em Umuarama e na madrugada deste domingo os policiais invadiram a casa, salvaram a menina e prenderam os sequestradores.
Durante toda a semana, o caso não foi abordado pela imprensa a pedido do delegado Ítalo Sega, da Polícia Civil, que entendeu que a publicidade poderia colocar a vida da vítima em perigo.
ODIÁRIO

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