sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
TV do Irã diz que condenada ao apedrejamento não foi libertada
A iraniana Sakineh Mohamadi-Ashtianí, condenada por adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido, teria deixado a prisão apenas por algumas horas para fazer a reconstituição do crime e não foi libertada, informou a rede estatal de TV “Press TV”, nesta sexta-feira (10).
Na quinta (9), as agências divulgaram uma série de fotos que supostamente mostram a iraniana, condenada a morrer apedrejada, em liberdade.
"Ao contrário da vasta campanha de publicidade da mídia ocidental sobre que a assassina confessa tinha sido libertada", ela continuava sob custódia, disse o site da TV.
O governo do Irã não confirmou a libertação.
A rede de TV iraniana informou ainda que a história completa irá ao ar nesta sexta durante o programa “Irã hoje”. Participaram da gravação, segundo a emissora, o filho de Sakinhe, Sajad Ghaderzadeh, e seu advogado, Javid Houtan Kian, que de acordo com a rede estatal permanecem presos e também não foram libertados.
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