quinta-feira, 17 de março de 2011

Investigação do Gaeco partiu de denúncia do Sindicombustíveis

A investigação do Gaeco que apontou um grande esquema de fraudes em postos de combustíveis do Paraná e Santa Catarina começou a partir de denúncias do Sindicombustíveis. A afirmação é do presidente do sindicato, Roberto Fregonese. De acordo com ele, os preços muito baixos de alguns postos do estado levantaram suspeita de fraude, e deram o pontapé inicial nas investigações. Depois da Polícia Civil constatar que se tratava da atuação de um grupo organizado, o GAECO foi acionado. A “operação predador” foi responsável pela prisão de 12 pessoas no Paraná e uma em São Paulo. Entre os detidos estão empresários e donos de postos. Entre as fraudes cometidas nas 14 distribuidoras e 60 postos investigados pelo Gaeco está a prática conhecida como “barriga verde”. Segundo Fregonese, a ação consiste na sonegação de impostos por parte das empresas autorizadas a pegarem o combustível direto das usinas. Outra ação desmantelada pelo GAECO é adulteração de combustíveis, o conhecido “álcool molhado”. Segundo Fregonese, nesse caso os comerciantes compram álcool que não tem tributação e misturam água, o que resulta em um falso álcool hidratado. E para o consumidor, o barato acaba saindo caro.Joice Hasselmann

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