Fernando Gabeira
A morte de Teori Zavascki aconteceu de uma forma que aciona dúvida do
tipo que existe desde o Descobrimento: intencional ou por acaso? Como
isso se resolve ao cabo de uma rigorosa investigação, o foco, a meu ver,
é o destino da Operação Lava Jato. Ela deve prosseguir com o mínimo de
atraso possível.
A delação da Odebrecht abalou a vida política de muitos países
latinos. Em alguns deles já houve não só prisões, como também a decisão
de expulsar a empresa.Fábio Campana
As acusações do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho contra três
ministros – Eliseu Padilha, Moreira Franco e Geddel Vieira Lima, já
demitido – são “modestas”, comparadas às revelações dos demais 76
executivos da empreiteira. Fonte ligada às investigações se espantou:
“quase todo governo” está enrolado. Isso não inclui o presidente, que só
pode responder por crime cometidos em sua própria administração. A
informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
As delações não se relacionam ao atual governo, e sim ao pagamento de
propinas por obras obtidas, disfarçadas de doações eleitorais.
Romero Jucá (Planejamento), Henrique Alves (Turismo) e Geddel Vieira
Lima (Governo), históricos do PMDB, caíram após as denúncias.
Nos primeiros meses de governo, acusações graves derrubaram seis
ministros. O mais recente foi Geddel Vieira Lima, ligado ao presidente.
Michel Temer já afirmou que as delações contra seus ministros são
apenas “alegações”, mas, uma vez “consolidadas”, ele promete agir.
O Sírio Libanês divulgou novo boletim sobre Marisa Letícia Lula
da Silva. Ela continua na UTI, com condições clínicas e neurológicas
inalteradas. O Antagonista
Fábio Campana
O juiz auxiliar e braço direito do ministro Teori Zavascki, Márcio
Schiefler Fontes, vem a Curitiba nesta sexta-feira para interrogar o
ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que está detido na
superintendência da Polícia Federal, no Santa Cândida.
A audiência deve ser rápida, no máximo vinte minutos, e é um
procedimento padrão antes da Justiça homologar um acordo de delação
premiada. As informações são de Tabata Viapiana, da CBN Curitiba.
O juiz fará poucas perguntas a Marcelo Odebrecht, mas a principal é se a
colaboração foi firmada espontaneamente ou se ele foi coagido pelos
procuradores.
A ideia é confirmar que o delator prestou os depoimentos por vontade
própria. Com isso, a Justiça pode validar o acordo e as informações
repassadas na colaboração podem ser usadas nas investigações. O horário
da audiência não foi divulgado.
Apesar da morte de Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal, em um acidente aéreo no dia 19, a presidente da corte,
ministra Carmen Lúcia, determinou que os auxiliares do ministro dessem
andamento ao processo de homologação das delações de 77 executivos da
Odebrecht. Portanto, os juízes que trabalhavam com Teori já estão
interrogando os colaboradores para confirmar a espontaneidade dos
depoimentos.
Mas ainda não está definido quem vai homologar os acordos no lugar de
Teori. Carmen Lúcia está consultando os demais ministros da corte, mas
ainda não decidiu como será feito o sorteio do novo relator da Lava Jato
no STF.
(foto: Câmara de Canoinhas)
As ligações feitas de telefone fixo para celulares vão ficar mais
caras a partir de próxima semana. A Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) deu nesta quarta-feira (25) autorização para que as operadoras
reajustem a tarifa em, em média, 1,33%.
Para que os novos valores possam ser aplicados, as prestadoras devem
fazer ampla propaganda do aumento nas cidades onde atuam com pelo menos
dois dias de antecedência. As informações são do Bem Paraná com
agências.
A Vivo pode aumentar o preço em 2,28%; a Oi, em 1,67%; e a Claro, em 0,88%.
A Anatel aprovou ainda reajustes de 1,35% na tarifa fixo-móvel da Sercomtel, e de 0,10% para a Algar Telecom.
O valor da tarifa das chamadas de telefone fixo para aparelhos de
comunicação por rádio também sofrerá reajuste. Neste caso, segundo a
Anatel, a Vivo poderá aumentar o valor das chamadas em 2,28%, a
Sercomtel em 1,35% e a Algar Telecom em 0,10% e a Oi em 1,03%. A agência
reguladora não estabeleceu reajuste desse tipo de serviço para a Claro.
Os reajustes serão aplicados apenas para as linhas do plano básico da
telefonia fixa em chamadas locais ou de longa distância nacional.
De acordo com a Anatel, o último reajuste aplicado ao plano básico de
serviço das concessionárias de telefonia fixa para chamadas para
telefonia móvel ou truking (comunicação por rádio) foi em 29 de setembro
de 2015.Fábio Campana
O governo federal defende que a presidente do STF (Supremo Tribunal
Federal), Carmen Lúcia, escolha o nome de um relator para os processos
da Operação Lava Jato antes de definir a homologação das delações
premiadas de executivos de empreiteiras. As informações são da Folha de
S. Paulo.
Ou seja, na avaliação da equipe presidencial, a ministra não deveria
homologar a delação da Odebrecht durante o período do recesso do
Judiciário, como é defendido por procuradores para evitar maiores
atrasos no processo do acordo da empreiteira.
Assessores presidenciais destacam que, assim que a homologação for
feita, o conteúdo dos depoimentos dos executivos da Odebrecht deve ser
divulgado, o que tende a gerar turbulências para o Palácio do Planalto e
seus aliados. Daí que o governo prefere que a homologação não aconteça
agora.
Em conversas reservadas, assessores e auxiliares presidenciais acham
que a ministra deveria primeiro redistribuir os processos entre os
ministros da 2ª Turma da Suprema Corte, composta por Gilmar Mendes,
Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Isto deve ocorrer
apenas na volta dos trabalhos do Judiciário, em fevereiro.
Para evitar a acusação de que o presidente Michel Temer quer
interferir nas investigações, o Palácio do Planalto prega que o novo
ministro que será indicado pelo peemedebista não integre a 2ª Turma e
que o lugar de Teori Zavascki seja preenchido pelo ministro Edson
Fachin.
O tema tem sido tratado pelo presidente com auxiliares e assessores e
foi discutido em jantar, na noite de terça-feira (24), entre o
peemedebista e o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros
(PMDB-AL).Fábio Campana
As notícias de 32 mortes por febre amarela em Minas Gerais, no pior
surto dos últimos dez anos, têm preocupado os moradores de Maringá. A
Secretaria Municipal de Saúde registrou um aumento na procura pela
vacina contra a doença nos postos. Na Sala de Vacina, em dezembro de
2016, foram aplicadas 511 doses. Já neste ano, somente entre os dias 2 e
16, foram 547.
Apesar da preocupação dos moradores, a Secretaria Municipal de Saúde
ressalta que não há motivo para a corrida às unidades básicas, pois a
vacina contra febre amarela faz parte do calendário oficial, com duas
doses necessárias para garantir a proteção.
A coordenadora de vacina em Maringá, Edlene Aceti Goes, explicou que o
reforço a cada dez anos é desnecessário. “Desde o ano passado, o
Ministério da Saúde determinou apenas duas doses da vacina para imunizar
o paciente durante toda a sua vida. Além disso, existem alguns grupos
em que a vacina é contraindicada.”
Cuidados
A não indicação da vacina contra febre amarela é para gestantes, pessoas
com idade superior a 60 anos (quando receberão a vacina pela 1ª vez),
pacientes com doenças autoimunes como Aids e em tratamento de câncer. “É
importante destacar que, mesmo nesses casos, existem exceções. O médico
responsável pelo paciente pode entender que o risco causado ao paciente
é maior se ele não for imunizado. Dessa forma, mediante autorização
médica por escrito, a pessoa pode receber a dose da vacina em qualquer
unidade de saúde”, esclareceu Edlene Goes.Carlão Maringá
da Folha de S. Paulo
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez um pedido de
urgência à presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia,
para apressar a avaliação da delação da Odebrecht na Operação Lava-Jato.
Segundo a Folha apurou, o tema foi discutido entre os dois em reunião
realizada na segunda-feira (23) e pode abrir caminho para a homologação
das delações dos executivos da empreiteira. A ministra, porém, ainda
não tomou uma decisão.
A partir de um pedido da Procuradoria-Geral da República para tratar o
acordo da Odebrecht em caráter de urgência, Cármen Lúcia, como
plantonista do STF durante o recesso do Judiciário, pode assumir o caso,
já que a delação passa a ser um assunto urgente. O plantonista só pode
analisar questões urgentes durante o período de recesso.
Entre ministros do STF, a homologação da delação durante o recesso,
depois da morte do relator Teori Zavscki, divide opiniões. Um dos
motivos é exatamente o fato de o caso não ser, necessariamente, de
urgência, já que o STF pode escolher um novo relator em breve, que
trataria da questão no início de fevereiro.
Porém, com o pedido de Janot, o assunto será discutido internamente e
a presidente do Supremo poderia ter o embasamento para tomar a decisão
de homologar as delações da construtora.
Os defensores da homologação ainda no recesso alegam que ela evitaria
mais atrasos no acordo de delação da Odebrecht. A previsão era de que
Teori homologasse os acordos no início do próximo mês.
Depois da conversa com Janot, a presidente do Supremo determinou que
as audiências de homologação dos 77 delatores da Odebrecht fossem
marcadas nesta semana, entre esta terça e sexta-feira.
Concluídos esses trabalhos e feito o pedido de urgência, a
homologação pode, em tese, ocorrer. Ministros que conversaram com a
presidente do Supremo lembram, porém, que ela ainda não tomou nenhuma
decisão sobre o caso e que estaria avaliando a melhor solução a ser
adotada. Segundo assessores, ela quer tratar o caso com total
transparência e seguir as regras vigentes para evitar gerar polêmicas.
(foto: Pedro Ladeira/Folhapress)Fábio Campana
da Veja
Uma das últimas decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Teori Zavascki, morto no último dia 19 de janeiro, envolveu a
ex-presidente Dilma Rousseff. O relator dos processos da Operação Lava
Jato no STF indeferiu o pedido feito pela Procuradoria da República do
Distrito Federal para enviar o inquérito relacionado com a petista, que
deixou a Presidência em agosto do ano passado, à primeira instância do
Judiciário. Dilma, responsável pela indicação do magistrado à Corte em
2012, é suspeita de tramar um plano para sabotar as investigações do
esquema do petrolão.Fábio Campana
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo
informou que foram recapturados 90 detentos dos 152 que fugiram na manhã
desta terça-feira (24) do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III,
popularmente conhecido como Instituto Penal Agrícola, no município de
Bauru. Inicialmente, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom)
chegou a estimar que cerca de 200 detentos estariam foragidos.
Um tumulto aconteceu durante revista de rotina, por volta das 8h30.
De acordo com nota divulgada pela SAP, o incidente começou após um
agente de segurança penitenciária ter surpreendido um preso se
comunicando por meio de celular. Colchões chegaram a ser queimados e o
Corpo de Bombeiros enviou sete viaturas ao local. As informações são da
Agência Brasil.
Fábio Campana
O Sírio-Libanês divulgou há pouco o boletim médico de Marisa Letícia. Leia: Boletim Médico – Marisa Letícia Lula da Silva
A
paciente Marisa Letícia Lula da Silva deu entrada no Hospital
Sírio-Libanês na tarde desta terça-feira (24/01) com hemorragia cerebral
por ruptura de um aneurisma.
Foi imediatamente submetida a um
atendimento de emergência, seguido de cirurgia endovascular
(embolização) e oclusão do aneurisma. Deverá seguir em tratamento
intensivo por tempo indeterminado.
As equipes médicas que a
acompanham são coordenadas pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Prof. Dr.
Milberto Scaff, Prof. Dr. Marcos Stávale e Prof. Dr. José Guilherme
Caldas. Dr. Antonio Antonietto Diretor de Governança Clínica Dr. Miguel Srougi Diretor Clínico
Apesar de a caixa-preta do avião que levava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e outras quatro pessoas ter sido danificada pelo contato com água do mar, a Força Aérea Brasileira (FAB) extraiu todo o conteúdo do gravador de voz da aeronave, de acordo com informações do Jornal Nacional, da TV Globo. A caixa-preta está em Brasília desde o último sábado (21).
A partir de agora, a gravação, que registra os últimos 30 minutos do
voo e está totalmente preservada, passará por tratamento para retirada
dos ruídos. Após essa etapa, será analisada por peritos.
Mais cedo, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Aeronáutica, havia informado que, embora
tenha sido detectado o dano, a parte da caixa-preta que contém o
gravador de voz é “altamente protegida”.
O avião que transportava o ministro do Supremo caiu em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro,
na última quinta-feira (19). Além do ministro do STF, morreram no
acidente o empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano,
o piloto Osmar Rodrigues, a massoterapeuta Maira Lidiane Panas
Helatczuk, de 23 anos, e a mãe dela, Maria Ilda Panas, de 55 anos. Os
destroços do avião foram retirados no mar na noite de domingo (22).
Nesta segunda-feira (23), o juiz da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis, Raffaele Felice Pirro, decretou o sigilo das investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) sobre a queda do avião.
Nesta terça-feira (24), o MPF e a PF vão ouvir testemunhas do acidente.
Parte dos investigadores que atua no caso do acidente em Paraty
trabalhou nas apurações sobre a morte do ex-governador Eduardo Campos
(PSB) em um acidente aéreo em Santos,
no litoral de São Paulo, em plena campanha presidencial de 2014. Na
equipe da Polícia Federal que foi deslocada pelo caso há integrantes que
atuaram no episódio daquele ano, mas a composição não é exatamente a
mesma.
Teori era relator da Operação Lava Jato
no STF. Era ele quem homologava delações premiadas que envolvessem
políticos com foro privilegiado, como ministros, deputados federais e
senadores. As últimas delações que estavam sendo analisadas por ele eram de executivos da Odebrecht
O Procon de Maringá concluiu hoje uma pesquisa dos preços de
combustíveis em 69 estabelecimentos do município. Foram pesquisados os
valores da gasolina comum e aditivada, etanol comum e diesel comum.
De R$ 3,99, o litro de gasolina comum chegou a ser encontrado a R$
3,640, variação de 9,62%. Já a gasolina aditivada obteve uma variação
maior (10,84%): de R$ 4,09, o litro foi encontrado a R$ 3,69.
O menor preço do etanol comum registrado foi de R$ 2,79, e o maior de
R$ 3,19, com variação de 14,34%. O diesel comum obteve a maior variação
entre todos os combustíveis (22,22%) com o maior preço de R$ 3,41 e o
menor de R$ 2,79.
O Procon alerta que os preços estão sujeitos a alterações diárias e
informa que foram pesquisados postos de combustíveis com ou sem
bandeira.
do Estadão
O gravador de voz (Cockpit Voice Recorder, CVR) recolhido nos
destroços do avião que caiu no mar em Paraty (RJ) na última
quinta-feira, 19, matando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Teori Zavascki e outras quatro pessoas, foi danificado pelo contato com a
água, informou na tarde desta segunda-feira, 23, o Centro de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força
Aérea Brasileira (FAB).
A água atingiu, segundo os militares encarregados das investigações, a
“base” do equipamento, onde estão cabos e circuitos que fazem a ligação
para armazenamento das informações. A outra parte do gravador, que
armazena os dados gravados, é, segundo o Cenipa, “altamente protegida”. O
aparelho registra conversas na cabine da aeronave e pode ajudar os
investigadores a entender o que aconteceu momentos antes da queda.
O aparelho, que chegou no sábado, 21, a Brasília para ser analisado
no Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Gravadores de Voo
(Labdata), precisará ser submetido a secagem, verificação da integridade
das gravações, degravação dos dados e sua transcrição.
“O tempo de duração de todo o processo depende das condições do equipamento”, afirmou o Cenipa, em nota. Fábio Campana
Mesmo com o encerramento das transições nas prefeituras paranaenses e
com o início das novas legislaturas nas Câmaras Municipais, as
movimentações políticas seguem intensas no Estado. Para quem vislumbra a
disputa eleitoral em 2018 o calendário “parece correr mais rápido”,
como disse fonte ligada ao Palácio Iguaçu, e os principais
pré-candidatos à sucessão do governador Beto Richa (PSDB) iniciaram o
ano tentando antecipar a conquista de apoio popular para viabilizar a
candidatura. As informações são da Folha de Londrina.
A vice-governadora Cida Borghetti (PP), o ex-senador Osmar Dias (PDT) e o
secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior (PSD),
vão intensificar a agenda de viagens pelo interior e já dão sinais do
tom adotado nos discursos, por enquanto, conciliadores.
Outros partidos também mostram interesse em entrar na disputa, mas
ainda não apresentaram nomes e estão na chamada “análise de conjuntura”,
como é o caso do PT, que somente teria candidato próprio ao governo
caso o ex-presidente Lula confirme a candidatura à presidência. “Se isso
acontecer, ele vai precisar ter palanque aqui no Paraná e evidentemente
teremos a candidatura própria, mas hoje o cenário ainda está
indefinido”, disse o presidente estadual do partido, o deputado federal
Enio Verri (PT). O senador Roberto Requião (PMDB) é outro cotado, mas
ainda não se apresenta como pré-candidato.
Fáio Campana
Na próxima segunda-feira (23) começa o pagamento do IPVA, de acordo com o
final da placa. Junto com ele vence o Seguro DPVAT, mais conhecido como
seguro obrigatório. Em caso de acidente, os familiares podem receber R$
13.500,00 em caso de morte; até R$ 13.500 em caso de invalidez
permanente e R$ 2.700 para despesas médico-hospitalares.
INADIMPLÊNCIA - Segundo dados da Seguradora Líder, que administra o
DPVAT, a inadimplência do DPVAT é significativa no Paraná. Importante:
Em caso de acidente, o único que não é coberto, caso esteja
inadimplente, é o motorista. Os demais ocupantes, se houver, estarão
cobertos.
O pagamento é requisito para o motorista obter o licenciamento anual do
veículo.
De acordo com a Líder, a inadimplência de 2016 no Paraná (até o mês de
outubro) foi de 89,58% (Ciclomotores), 51,53% (Motocicletas, motonetas
etc), 38,60% (caminhões, pick-ups etc), 34,37% (automóveis) e 34,05%
(ônibus, micro-ônibus). Isso dá uma inadimplência média de 38,50%. Ou
seja, da frota cadastrada no Denatran no Paraná, de 6.853.018 veículos
em 2016, foram pagos 4.214.820 bilhetes.
O Sincor-PR log do Carlão Maringá
Brasil
13:44
O Antagonista soube que o ministro Teori Zavascki já decidiu remeter os processos contra Lula para o juiz Sergio Moro.
Quando?
Resposta: "Em breve".
O ato do PT contra Michel Temer foi um fracasso.
A avenida Paulista estava deserta.
Ainda
mais deprimente do que a falta de manifestantes, porém, foi a falta de
assunto. Lula, em seu discurso, teve de recorrer ao seu repertório mais
surrado:
“Sou filho de uma mulher analfabeta, do interior de Pernambuco”.
"Eles só sabem privatizar. E, para isso, não precisa ter governo, só agiota”.
"Estou de saco cheio de que eles digam que o dinheiro que financia o PT é sujo”.
"Se
a solução nesse país fosse diminuir ministérios, era melhor tirar os
ministérios da Fazenda e do Planejamento e deixar o dos pobres".
"Quanto mais me provocarem, mais eu corro o risco de ser candidato em 2018”.
Lula
não pode contar com as ruas para evitar sua prisão. O ato de ontem à
noite só serviu para isso: para mostrar que ele está sozinho.
O Vem Pra Rua vai pra rua.
Em 31 de julho, na Avenida Paulista, às 15h, o movimento vai pedir (e O Antagonista concorda):
- Impeachment definitivo de Dilma. - Apoio total à Lava Jato. - Prisão para TODOS os corruptos, independentemente do partido.
Em
acordo de delação, Marcelo Odebrecht revela que a presidente Dilma
cobrou pessoalmente doação de campanha para pagar via caixa dois o
marqueteiro João Santana e o PMDB em 2014
Entre o primeiro e o segundo turno da
eleição de 2014, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, cobrou
de Marcelo Odebrecht uma doação “por fora” no valor de R$ 12 milhões
para serem repassados ao marqueteiro João Santana e ao PMDB. Marcelo se
recusou a fazer o repasse, mas diante da insistência de Edinho disse
que iria procurar Dilma. Dias depois, em encontro pessoal, o
empreiteiro e a presidente afastada mantiveram a conversa abaixo: – Presidente, resolvi procurar a sra.
para saber o seguinte: é mesmo para efetuar o pagamento exigido pelo
Edinho?, perguntou Odebrecht. – É para pagar, respondeu Dilma.
No acordo de delação premiada, firmado na última semana, o
empreiteiro Marcelo Odebrecht fez uma revelação que, pela primeira vez,
implica pessoalmente a presidente afastada Dilma Rousseff numa operação
de caixa dois na eleição de 2014 – o que configura crime. Aos
procuradores da Lava Jato, o empresário afirmou que a mandatária exigiu
R$ 12 milhões para a campanha durante encontro privado entre os dois. A
conversa ocorreu depois do primeiro turno da disputa presidencial. O
recurso, segundo Odebrecht, abasteceu o caixa paralelo de Dilma e serviu
para pagar o marqueteiro João Santana e o PMDB. A história narrada pelo
empreiteiro é devastadora para as pretensões de Dilma de regressar ao
poder. Nela, Marcelo Odebrecht atesta que a presidente afastada não
apenas sabia como atuou pessoalmente numa operação criminosa. Aos
integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o empreiteiro desfiou com
riqueza de detalhes a ação da presidente. O empresário contou que
durante o período eleitoral foi procurado pelo então tesoureiro da
campanha, Edinho Silva.
O ex-ministro da Secretaria de Comunicação parecia apreensivo e
reproduzia o mesmo comportamento persuasivo identificado por outros
delatores do esquema do Petrolão, quando abordados pelo tesoureiro. A
tensão derivava da urgência em amealhar mais recursos para reforçar o
caixa da presidente. Na conversa, em tom impositivo, Edinho cobrou do
empresário uma doação por fora que extrapolava o valor já combinado com
os petistas anteriormente: um adicional de R$ 12 milhões. Deste total,
deixou claro Edinho, R$ 6 milhões seriam para bancar despesas com
marqueteiro João Santana e R$ 6 milhões para serem repassados ao PMDB.
Oficialmente, o Grupo Odebrecht já havia doado R$ 14 milhões à campanha.
Como a quantia extra era alta e, com o acréscimo, o valor doado
representaria quase o dobro do acerto inicial, Marcelo ficou intrigado
com a abordagem do tesoureiro.
Num primeiro momento, o empreiteiro reagiu de maneira negativa. Disse
que se recusaria a fazer o pagamento. Diante da insistência de Edinho,
disse-lhe, então, que procuraria pessoalmente a presidente Dilma. Foi o
que aconteceu na sequência. Embora estivesse em plena efervescência da
campanha eleitoral, Dilma abriu um espaço em sua agenda para receber o
empresário. No encontro, segundo relato aos procuradores, Marcelo
Odebrecht foi direto ao ponto. Questionou se era mesmo para efetuar o
repasse exigido por Edinho. Ao que Dilma respondeu, sem titubear: “É
para pagar”.
Ao narrar o diálogo aos integrantes da Lava Jato, Odebrecht
compromete a presidente afastada naquilo que ela alardeava como uma
vantagem em relação aos demais políticos mencionados no Petrolão: a
pretensa ausência de envolvimento pessoal num malfeito. No momento em
que a mandatária lutava para ganhar algum fôlego a fim de tentar
reverter o placar do impeachment no Senado, a delação de Odebrecht
confirmando que ela exigiu R$ 12 milhões do empreiteiro – numa ação nada
republicana destinada a abastecer o caixa dois de sua campanha – cai
com uma bomba em seu colo. Pela letra fria da lei, utilizar-se de
dinheiro não declarado na campanha eleitoral é fator decisivo para a
perda do mandato presidencial. E Dilma não só se beneficiou do esquema
do Petrolão como operou diretamente para que um recurso de caixa dois,
portanto ilegal, irrigasse os cofres de sua campanha, conforme revelou
Marcelo Odebrecht à Lava Jato. Embora não seja este o objeto do processo
do impeachment em tramitação no Senado, o depoimento do empresário
torna insustentável a situação de Dilma e praticamente inviabiliza o seu
retorno à Presidência. Na Lava Jato, a delação de Odebrecht é tida como
absolutamente verídica. Os procuradores e delegados têm certeza de que
não se trata de apenas uma versão.
Tanto a Polícia Federal quanto a Procuradoria da República já reuniam
evidências de que a Odebrecht havia alimentado as contas do marqueteiro
João Santana por meio de caixa dois eleitoral. Em relato aos
procuradores federais de Brasília na tentativa de sacramentar um acordo
de delação premiada, Mônica Moura, mulher de Santana, havia reconhecido
que, na disputa de 2014, pelo menos R$ 10 milhões teriam sido pagos a
ela e ao marqueteiro fora da contabilidade oficial. Segundo Monica, só a
Odebrecht pagou via caixa dois ao menos R$ 4 milhões. Em dinheiro vivo.
Pelo acordo firmado com a Lava Jato, ela tinha ficado de relatar de que
maneira e por quem foram repassados os outros R$ 6 milhões. Os valores
teriam sido entregues diretamente para ela e usados para pagar
fornecedores na área de comunicação. Os investigadores e agentes da PF
já tinham identificado um depósito para o casal feito pela Odebrecht
numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, de US$ 3
milhões.
Agora é possível entender a razão do embaraço da presidente afastada
ao discorrer sobre o tema em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo,
publicada no último final de semana. Instada a se manifestar sobre a
possibilidade de o empreiteiro a acusar de pedir dinheiro para pagar o
marketing da campanha de 2014, a presidente afastada lançou mão de um
discurso que, à luz dos fatos novos expostos por Marcelo Odebrecht no
acordo de delação, não pára mais em pé: “Eu jamais tive conversa com o
Marcelo Odebrecht sobre isso”. “Eu paguei R$ 70 milhões para o João
Santana (em 2014). Tudo declarado para o TSE. Onde é que está o caixa
dois?”, perguntou ela. Na referida entrevista, Dilma já havia se
encalacrado ao negar que tivesse mantido encontros com o empreiteiro no
Alvorada e “não se lembrar” de reuniões com o mesmo interlocutor no
Palácio do Planalto. De acordo com os arquivos eletrônicos do Planalto,
Dilma recebeu Odebrecht quatro vezes desde a sua posse. Duas no Palácio
da Alvorada (em 26 de março e 25 de julho de 2014, ano eleitoral) e duas
no Planalto (10 de janeiro e 10 de outubro de 2013).Istoé.
No evento em João Pessoa neste sábado, o juiz Sérgio Moro também
clamou pela cooperação de outros países nas investigações da Lava Jato,
ao comentar que as delações premiadas não podem ser usadas unicamente
como acusação.
"Se os países não cooperam, simplesmente não se tem
a prova do crime, e não se tem a possibilidade de recuperar esses
ativos. É certo que parte do caminho do dinheiro foi descoberto através
da colaboração de alguns desses indivíduos, que resolveram colaborar com
a Justiça, mas, como se sabe, mesmo quando se tem essa colaboração, é
sempre necessária ter a prova dessa colaboração, e essa prova às vezes é
baseada nessa prova documental dos registros bancários."
Em novas gravações divulgadas há pouco pela TV Globo, José Sarney
diz a Sérgio Machado que Lula se arrependeu de ter escolhido Dilma para
sucedê-lo. SÉRGIO MACHADO - Agora, tudo por omissão da dona Dilma. JOSÉ
SARNEY - Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o
único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que
ele cometeu. Foi o mais grave de todos.
A Lava Jato tem novas provas contra Lula.
Segundo a Veja, ele será condenado como mandante do suborno a Nestor Cerveró.
Os investigadores cruzaram mensagens eletrônicas, extratos bancários e telefônicos dos quadrilheiros e tudo se encaixa.
Em
22 de maio de 2015, por exemplo, quando Delcídio Amaral repassou ao
advogado de Nestor Cerveró 50 mil reais arrecadados junto a Maurício
Bumlai, Lula telefonou oito vezes a José Carlos Bumlai. No dia seguinte,
telefonou outras duas vezes.
No mesmo período, Maurício Bumlai "fez saques vultosos" de suas contas bancárias.
Não há como escapar. Lula se danou. O Antagonista
Ordem e Progresso. O mote do novo governo. Um resgate do símbolo nacional: a nossa bandeira. Durante 13 anos, o PT tentou apagar nossos símbolos, até no passaporte. Recado dado.
A Época traz na capa da edição desta semana termos da delação premiada de José Antunes Sobrinho, dono da Engevix.
De acordo com a revista, ele delatará Michel Temer, Renan Calheiros, Erenice Guerra e propina para a campanha de Dilma Rousseff.
Leiam um trecho publicado no site da revista:
"O
engenheiro José Antunes Sobrinho, de 63 anos, prosperou nos governos de
Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele é um dos donos da
Engevix, empreiteira que ascendeu a partir de 2003, por meio de
contratos, financiamentos e empréstimos obtidos com estatais e bancos
públicos. A empresa valia R$ 141 milhões em 2004. Dez anos depois,
faturava R$ 3,3 bilhões. O modelo de negócios de Antunes era simples e
eficiente, adaptado ao capitalismo de Estado promovido pelos governos
petistas. Consistia em corromper quem detivesse a caneta capaz de
liberar dinheiro público à empresa dele (...) Preso desde setembro em
Curitiba, Antunes resolveu entregar aos procuradores da Lava Jato tudo –
ou grande parte – do que sabe. As negociações, que estão em estágio
avançado, passaram a envolver recentemente a equipe do procurador-geral
da República, Rodrigo Janot. Muitos dos crimes admitidos por Antunes
envolvem, direta ou indiretamente, políticos com foro privilegiado –
aqueles que, muitas vezes, são os donos de fato de quem move as canetas
nas estatais."
Ao todo, a revista teve acesso a 30 termos da delação de José Antunes Sobrinho.
Sergio Moro acha mesmo que dá para encerrar a Lava Jato em dezembro?
Eliseu Padilha conversou agora com O Antagonista. Responsável por
mapear a votação, ele disse que, na sua última aferição, feita às
20h22, havia 368 votos pró-impeachment e 142 contra. Restavam, portanto,
três indecisos.
"Nossa meta é chegar ao dia da votação com 375 votos assegurados. Faltam apenas 7", disse Padilha.
“Na semana passada o PP do Paraná se reuniu e decidiu favorável
ao impeachment. Esse posicionamento foi seguido por vários estados
brasileiros. Publiquei a decisão em minhas redes sociais e aguardei que
essa decisão do diretório nacional do Partido, o que acabou acontecendo
no final desta tarde. Espero que esta decisão seja melhor para o Brasil e
para todos o brasileiros. Que Deus nos ilumine. Votaremos SIM.” – do deputado Ricardo Barros (PP) no facebook.Fábio Campana