terça-feira, 24 de agosto de 2010

Após três dias de greve, residentes do HU de Maringá voltam ao trabalho


Os 34 médicos residentes do Hospital Universitário (HU) de Maringá voltaram ao trabalho ao meio-dia desta segunda-feira (23). Eles estavam de braços cruzados desde sexta-feira (20), em adesão ao movimento nacional da categoria que pede aumento de salário. De acordo com o representante do grupo, Dangelo Odair Viel, a manifestação foi válida, mas ainda não está descartada a possibilidade de greve geral por tempo indeterminado, como já ocorre em outras cidades.Ao todo, os médicos trabalham com 10 especialidades em Maringá: cirurgia geral, clínica, reumatologia, pediatria, ginecologia, anestesiologia, UTI pediátrica, psiquiatria, psicoterapia e medicina familiar e comunitária. Neste último caso, os dois médicos responsáveis não trabalham em hospitais, mas atuam em postos de saúde da rede pública.
A paralisação segue o movimento nacional, que começou efetivamente na terça-feira (17). A principal reivindicação da categoria é o aumento da bolsa-auxílio para R$ 2.658,11. “Esse valor é o mesmo dos outros programas de mestrado e doutorado da UEM, mas a nossa carga horária é maior, de 60 horas semanais. Sabemos, inclusive, que alguns médicos residentes ultrapassam essa jornada semanal em hospitais pelo país afora”, explicou Viel.
A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) reivindica, também, a definição de uma database no dia 1º de setembro, licença maternidade de 180 dias para as mulheres, além de gratificações pelos riscos e condições da profissão, como insalubridade, seguro-saúde e adicional noturno.
Gazeta do Povo

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