A proximidade do fim da safra de cana-de-açúcar vem pressionando os preços dos combustíveis. Na semana passada, o álcool subiu 5 centavos (cerca de 3%), nos postos de Curitiba, chegando a R$ 1,71 por litro, em média. No mesmo período, o litro da gasolina – que tem 25% de álcool anidro em sua composição – subiu 4 centavos (1,5%), para R$ 2,52. Na média do Paraná, o etanol subiu de R$ 1,70 para R$ 1,74 e a gasolina, de R$ 2,53 para R$ 2,55 por litro. Os dados, obtidos em consulta a cerca de 90 postos de Curitiba e 560 de todo o estado, foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Considerando-se as cotações médias mensais, o álcool vendido em Curitiba está em alta há seis meses. Desde junho, quando foi vendido pela média mais baixa do ano (R$ 1,29 por litro), o combustível ficou 33% mais caro. Esse aumento é mais fraco que o verificado nas usinas produtoras, cujo preço de venda às distribuidoras subiu cerca de 43% em seis meses. Mais comportados, os preços da gasolina ao consumidor subiram 7% no mesmo período.
O valor atual do etanol é 2% mais alto que o verificado em dezembro do ano passado, quando custava em média R$ 1,67 na capital paranaense. Na mesma comparação, a gasolina recuou um centavo, para R$ 2,52.
Vantagem
Apesar dos aumentos, o álcool ainda é o combustível mais econômico para carros flex. Em Curitiba e no Paraná, seu custo médio equivale a 68% do preço da gasolina – estima-se que a gasolina fique mais vantajosa sempre que essa relação supera os 70%. O estado, no entanto, faz parte de uma minoria. Conforme o levantamento da ANP, a gasolina está mais vantajosa em 19 unidades da federação. Além do Paraná, o álcool é a opção mais interessante em Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Ceará e Pernambuco.
Gazeta do Povo
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