Os vereadores aprovaram, em primeira discussão, o projeto que pede o armamento da Guarda Municipal, na primeira sessão ordinária deste ano da Câmara Municipal de Maringá (CMM), realizada na tarde desta quinta-feira (4). Ao todo, 11 vereadores votaram a favor e apenas um contra – no caso, Humberto Henrique (PT).
Segundo o projeto, os guardas usarão armas não letais. O autor, o vereador Carlos Eduardo Sabóia (PMN), chegou a ir até a tribuna, para defender a proposta, durante a sessão. “A arma emite ondas elétricas, fazendo com que a pessoa fique paralisada, para que seja imobilizada pelos guardas. Ela poderá levar um susto, mas não correrá risco de morrer”, disse.O único vereador que votou contra o projeto, Humberto Henrique (PT), justificou dizendo que estudará melhor o projeto, mas que, em princípio, acredita que os guardas precisam ser qualificados para usar essas armas. “Falta muita coisa para qualificar a Guarda Municipal”, afirmou.
Como o projeto foi aprovado em primeira discussão, não será sancionado pelo prefeito ainda. É necessário, antes, que seja aprovado em segunda e, talvez, em terceira discussão. Se isso acontecer, a administração municipal terá total de 90 dias para equipar os guardas com as armas não letais.
Originalmente, esse projeto entrou em discussão no ano passado, mas a proposta foi retirada pelo vereador. Gazeta do Povo
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