As ruas da região central de Maringá foram invadidas por travestis. São  dezenas, alguns seminus, a serviço da prostituição. A presença deles é maior  principalmente na Avenida Brasil tem incomodado os comerciantes, que reclamam,  inclusive, do mau cheiro.
"Eles urinam nos postes, nas árvores. De manhã isso aqui tá insuportável",  explica um lojista que pediu para não ser identificado, por medo da reação dos  travestis. "Se a gente fala alguma coisa, eles xingam e erguem a roupa, mostram  as partes íntimas. Fica pior", contra outro comerciante, ratificando o clima de  medo que impera na área.
Apesar da maioria das lojas já estar fechada quando a "invasão" começa – a  partir das 19h –, donos de bares, lanchonetes e similares afirmam que estão  sendo diretamente prejudicados pela presença dos travestis e organizaram um  movimento, com apoio do comércio diurno.
O problema foi levado ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de  Maringá. O presidente da entidade, Antonio Tadeu Rodrigues, explica que não há  muito o que possa ser feito, mas, mesmo assim, disse ter pedido maior atenção  das polícias Civil e Militar para evitar abusos.
"A Constituição garante a liberdade de ir e vir das pessoas. Não dá para  fazer nada, a menos que estejam cometendo algum crime, usando drogas ou  praticando atentado ao pudor. Mesmo assim, encaminhei oficios ao 4º Batalhão e à  Polícia Civil para que deem maior atenção ao problema, já que os comerciantes  estão reclamando."Edmundo Pacheco
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