A humanidade vive um período bastante complexo, de transformações repentinas e abruptas. Nesse contexto, o grande mal que podemos identificar com certeza é a ansiedade, geradora da doença do Século: a depressão.
No dicionário Michaellis da língua portuguesa encontramos uma ampla definição do vocábulo ansiedade: 1. Aflição, angústia, ânsia. 2. Atitude emotiva concernente ao futuro e que se caracteriza por alternativas de medo e esperança; medo vago adquirido especialmente por generalização de estímulos. 3. Desejo ardente ou veemente. 4. Impaciência, insofrimento, sofreguidão.
Nota-se que é a definição mais precisa do que grande parte de nós sofremos hoje.
Somos estimulados a cumprir metas e vencer desafios. As transformações nos impelem a atualizações constantes, que se reflete em verdadeiras “reengenharias” de cada profissional. Os costumes, a comunicação, os produtos evoluem de maneira tal que tudo isso gera constante e profunda necessidade de se “estar Ligado”.
O efeito colateral desse verdadeiro “furacão” é uma latente insegurança:
Será que vou conseguir passar no vestibular?
Será que minha profissão tem futuro?
Será que minha saúde aguentará?
É possível viver nessa cidade, com insegurança de todas as formas?
Essas são algumas perguntas que diuturnamente nos vêm à mente. Medos e angústias surgem, não há como fugir disso. No entanto passamos por tais situações que, na verdade, refletem um mau funcionamento da “máquina chamada homem” porque nos esquecemos de consultar o seu “manual”: a Bíblia Sagrada.
A pergunta do título deste texto não está se referindo às causas da ansiedade, mas sim, indaga se somos capazes de prever o amanhã. Se a consultássemos, saberíamos que o amanhã não nos pertence (PV. 27:1; Mt. 6:34).
Mais do que isso: saberíamos que tem Alguém que é responsável pelos nossos resultados, desde que lancemos sobre Ele todas as nossas ansiedades (1Pd. 5:7).
Quando entendemos o Senhorio de Cristo sobre as nossas vidas, podemos abrir os nossos olhos para compreender o que significa esperança: a certeza de que Ele “tem cuidado de nós” – quer dizer, continuará cuidando.
Ev. Dr. Mateus de Toledo - 1ª IPR de Maringá
Nenhum comentário:
Postar um comentário