A temperatura mínima em Marialva ontem foi de 4 °C, mas bem cedo a sensação térmica esteve por volta de 0 °C, o que levou muita gente a pensar que o folclórico Manoel Gonçalves Pereira Moreira, o Português, 70 anos, não sairia de casa. Isto porque ele é conhecido por não usar camisa, blusa ou qualquer coisa que cubra o torso, faça frio ou calor.
Mas quem pensou assim enganou-se.
Mal o dia clareou, lá estava Português andando em direção ao centro da cidade, só de bermuda, com jeito de quem acabara de tomar um banho frio. Foi até a praça, jogou cartas com os amigos - como faz todos os dias - e voltou para casa para fazer o almoço. "Não está tão frio assim, já estou acostumado e meu corpo se aquece com facilidade", diz.
Português não tem telefone, tampouco e-mail. Tem a grande honra de ser um filho marialvense, conhecido e também muito querido por todos. José Antonio Agostinho, dono de uma lanchonete na cidade, emite opinião sobre a índole incontestável do Português. "Acho que ele nunca colocou camisa. Mas é um rapaz muito bom, é pau pra toda obra. É amigo de todo mundo." Na cidade, amigos dizem que a última vez que ele foi visto de camisa foi em uma viagem a São Paulo, lá nos idos de 1979.
"Se pedem para ele vestir camisa, ele fica bravo. Entra no banco e em qualquer outro lugar de Marialva sem camisa. Vocês sabem qual a diferença entre Maringá e Marialva? É que em Maringá tem a Praça do Peladão e, em Marialva, tem o peladão da praça", conta, rindo à beça, o aposentado Idari Ferreira dos Santos.
Português já nem sabe ao certo quando resolveu parar de usar camisas ou camisetas, mas diz acreditar que deve fazer mais de 20 anos. Nesse meio tempo, só colocou camisa para ir ao velório da mãe, há 11 anos, e do pai, há 10.
Voltar a usar camiseta não está nos planos de Português. De todo modo, diz saber que haverão ocasiões em que será obrigatório o uso da peça.
"Botar um terno e gravata hoje vai ser um sacrifício, só mesmo se for necessário. Posso até pôr, mas entro lá na festa de terno e gravata e, na hora que eu sair, entro dentro do carro, tiro tudo e fico só de bermuda", conta. (Luiz de Carvalho e Redação)
Mas quem pensou assim enganou-se.
Mal o dia clareou, lá estava Português andando em direção ao centro da cidade, só de bermuda, com jeito de quem acabara de tomar um banho frio. Foi até a praça, jogou cartas com os amigos - como faz todos os dias - e voltou para casa para fazer o almoço. "Não está tão frio assim, já estou acostumado e meu corpo se aquece com facilidade", diz.
Português não tem telefone, tampouco e-mail. Tem a grande honra de ser um filho marialvense, conhecido e também muito querido por todos. José Antonio Agostinho, dono de uma lanchonete na cidade, emite opinião sobre a índole incontestável do Português. "Acho que ele nunca colocou camisa. Mas é um rapaz muito bom, é pau pra toda obra. É amigo de todo mundo." Na cidade, amigos dizem que a última vez que ele foi visto de camisa foi em uma viagem a São Paulo, lá nos idos de 1979.
"Se pedem para ele vestir camisa, ele fica bravo. Entra no banco e em qualquer outro lugar de Marialva sem camisa. Vocês sabem qual a diferença entre Maringá e Marialva? É que em Maringá tem a Praça do Peladão e, em Marialva, tem o peladão da praça", conta, rindo à beça, o aposentado Idari Ferreira dos Santos.
Português já nem sabe ao certo quando resolveu parar de usar camisas ou camisetas, mas diz acreditar que deve fazer mais de 20 anos. Nesse meio tempo, só colocou camisa para ir ao velório da mãe, há 11 anos, e do pai, há 10.
Voltar a usar camiseta não está nos planos de Português. De todo modo, diz saber que haverão ocasiões em que será obrigatório o uso da peça.
"Botar um terno e gravata hoje vai ser um sacrifício, só mesmo se for necessário. Posso até pôr, mas entro lá na festa de terno e gravata e, na hora que eu sair, entro dentro do carro, tiro tudo e fico só de bermuda", conta. (Luiz de Carvalho e Redação)
Português na frente da casa; sem planos de usar camisa novamente
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