Apesar dos constantes alertas feitos pelos órgãos de imprensa, o golpe do falso sequestro ainda faz vítimas em Maringá. A mais recente foi uma professora de 52 anos de idade que, na segunda-feira (30) pela manhã, fez uma série de depósitos bancários, no valor total de R$ 13 mil, para "salvar" o filho supostamente sequestrado e mantido em cativeiro.
Em queixa registrada na 9ª Subdivisão Policial (SDP), a professora, residente na Zona 7, contou que estava em casa quando recebeu uma ligação privada (sem identificação do número), a cobrar, de um rapaz que simulava ser seu filho. "Mãe, fui assaltado e me sequestraram", dizia o rapaz, em tom de desespero.
Ainda de acordo com a professora, logo em seguida, outro homem assumiu o telefone e exigiu R$ 1,5 mil para libertar o garoto. Acreditando nas ameaças de que o filho seria assassinado, ela usou a internet para transferir o valor para uma conta indicada pelos falsos sequestradores.
Orientada a não desligar o celular, ela se deslocou em seguida para uma agência bancária, no centro da cidade, onde efetuou outro depósito, de R$ 6,5 mil, para outra conta poupança dos golpistas. Após confirmar o depósito, os golpistas a acalmaram, dizendo que o filho havia sido libertado nas imediações da Catedral.
No entanto, logo após descer de um táxi na Avenida Tiradentes, a professora - que ainda mantinha o celular ligado - foi orientada a retornar ao banco e efetuar outro depósito, desta vez, no valor de R$ 5 mil. Ela seguiu as ordens à risca e repartiu a quantia em outras duas contas indicadas pelos malandros.
Sem mais argumentos para estender a trama, os golpistas resolveram encerrar a extorsão. Enquanto a professora tentava entender o que estava acontecendo, o filho ligou em seu celular e informou que estava em casa. Só então ela percebeu que havia caído num golpe e procurou a polícia para tentar identificar os responsáveis.
O Diario
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