No Dia de Luto e Luta pela Educação, muitos deles pretendem ir para Curitiba, para reivindicar reajuste salarial de 25,92%, carga horária menor e mudanças no plano de saúde
Quase todos os 4 mil professores da rede estadual de ensino de Maringá devem cruzar os braços na segunda-feira (30). Vários deles pretendem ir para Curitiba, para participar do Dia de Luto e Luta pela Educação, que ocorre há 22 anos, sempre no penúltimo dia de agosto. Por conta disso, os alunos deverão ser dispensados das aulas.
De acordo com o presidente do núcleo regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP), Claudemir Onofre Feltrin, a maioria dos 37 colégios estaduais do município já anunciou que vai parar as atividades no dia. Nos outros 22 municípios atendidos pelo núcleo, que somam mais 3 mil professores, a adesão deverá ser menor. Os alunos que não tiveram aula não serão penalizados com faltas.
Os ônibus em direção a Curitiba sairão na noite de domingo (29) de Maringá. Feltrin afirma que a classe aproveitará para fazer reivindicações também na capital. “Nosso principal pedido é o reajuste salarial de 25,92%”, diz. “Também queremos a redução da carga horária e um plano de saúde melhor.”
A chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá, Vera Lúcia Baroni Cassaro, afirma que, embora o dia seja de reflexão para os professores da rede estadual, as aulas não podem ser canceladas. Os professores que não faltarem às aulas deverão repô-la depois.
Gazeta do Povo
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