A Polícia Civil de Miranda, no Mato Grosso do Sul, ainda não tem pistas do paradeiro do capataz Antonio Geraldo Alce, de 39 anos, suspeito de ser o assassino do fazendeiro Antero Ronaldo Castanharo, de 60 anos, que morou em Maringá, onde ainda vivem seus familiares.
O capataz, que trabalhava para a ex-mulher do fazendeiro, Sandra Mara Figueiredo, disparou três tiros contra o fazendeiro e depois teria fugido com o auxílio da patroa, no carro dela.
O crime aconteceu neste sábado dentro da propriedade da vítima, no município de Miranda, e a polícia não sabe ao certo se teria sido premeditado. Castanharo e a ex-mulher estavam em processo de separação, havendo discussão em relação à partilha dos bens.
Uma das versões investigadas pela polícia indica que Castanharo e a ex discutiram antes do crime. Ele teria reclamado que alguns bois da mulher teriam ocupado uma área que seria sua, dando início a uma discussão.
Segundo essa linha de apuração, quando o casal deixara o local, os veículos que eles ocupavam se chocaram e, da caminhonete da mulher, desceu Antonio Geraldo, que sacou uma arma e disparou três vezes contra o fazendeiro, que também tinha descido do carro.
Após os tiros a vítima entrou em sua caminhonete e andou cerca de 50 metros em busca de ajuda.
Conforme a polícia, Alce já teve vários desentendimentos com a vítima. De acordo com testemunhas, ele teria recebido apoio de Sandra para fugir do local. Eles saíram da fazenda no carro de Sandra.Luiz de Carvalho
Conforme a polícia, Alce já teve vários desentendimentos com a vítima. De acordo com testemunhas, ele teria recebido apoio de Sandra para fugir do local. Eles saíram da fazenda no carro de Sandra.
O fazendeiro estava em processo de separação, havendo discussão em relação à partilha dos bens.
Fazendeiro furtado
No dia 9 de dezembro do ano passado, Castanharo procurou a polícia para registrar o furto de ao menos R$ 150 mil de sua casa. Ele narrou que era costume seu em guardar dinheiro em casa e o que o sumiço da soma foi descoberto “aos poucos”.
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