Após a reportagem publicada na edição de ontem de O Diário, sobre o consumo de drogas nas imediações do Estádio Regional Willie Davids, Guarda Municipal e Polícia Militar intensificaram as rondas no local. Só a GM fez duas rondas ontem, afirma o diretor da corporação, Paulo Mantovani.
Ele ainda explicou que as ações foram feitas em conjunto com a Polícia Militar, assim como a operação realizada na noite de quinta-feira, em que foram apreendidos nove viciados no local. Mantovani ainda ressaltou que a fiscalização no estádio será realizada constantemente, no período da tarde e da noite, para coibir a presença de usuários naquela área.
A reportagem montou campana no WD durante três dias e encontrou usuários e pequenos traficantes de maconha e crack, em plena luz do dia, aos olhos de moradores que caminhavam no local e ao lado de crianças que brincavam na grama. Nos três dias, não foi avistado pela reportagem qualquer tipo de fiscalização da GM ou da PM.
Operação
Uma operação da Polícia Militar flagrou nove rapazes, com idades entre 19 e 22 anos, consumindo droga no entorno do estádio, na noite de quinta-feira.
A operação aconteceu no fim da noite e chamou a atenção pelo fato de os detidos residirem em bairros diferentes, afastados da área central da cidade. O flagrante confirmou as denúncias feitas por moradores do bairro, que se sentem incomodados com a presença, cada vez maior, de traficantes e consumidores de drogas no local.
De acordo com a Polícia Militar, a operação foi deflagrada por volta das 23h30 na área situada ao lado da Rua Demétrio Ribeiro. Numa ação rápida, os policiais subiram a rampa de gramado e flagraram um grupo de jovens fumando cigarros de maconha.
Com um dos acusados, os policiais encontraram 85 gramas da droga e R$ 154 em dinheiro. Os jovens declararam serem moradores dos jardins Lucianópolis e Maravilha, Vila Progresso, Zona 6, Vila Santa Isabel, Jardim Montreal, Jardim Mandacaru e Liberdade.
Antes de serem conduzidos à 9ª Subdivisão Policial (SDP), para lavratura de Termo Circunstanciado de Infração Penal (TCIP), os rapazes teriam acusado M.H.C.S, endereço e idade ignorados, de ser o fornecedor da droga.
O grupo foi liberado no início da madrugada, mas será chamado a dar explicações à Justiça. Por serem apenas usuários, a pena pode ser revertida em prestação de serviços à comunidade ou pagamento de cesta básica.O Diario
Nenhum comentário:
Postar um comentário