Ontem, fez 29 anos que uma tragédia marcou o Paraná. Naquela tarde de 17 de janeiro de 1982, 32 pessoas morreram na queda de uma das pontes no parque de Sete Quedas, na região oeste do Paraná. O local, formado por 19 cachoeiras, recebia muitos turistas, antes de ser submerso pelo lago da usina de Itaipu. Muitas pessoas foram resgatadas do acidente, entre elas o jornalista Clery Quinhones, que estava com a esposa visitando o parque.
Clery estava com uma excursão de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O passeio já tinha terminado, e os turistas que acompanhavam o jornalista voltavam para o outro lado do rio, quando a ponte do salto 19 despencou.
A investigação apontou duas causas para o acidente. A primeira foi a falta de manutenção das pontes, já que, em breve, tudo seria coberto pelo lago de Itaipu. E segundo, foi o aumento descontrolado no número de turistas que visitavam o parque de Sete Quedas. Todos queriam ver as cachoeiras pela últimas vez.
Em 13 de outubro, as comportas do canal da barragem de Itaipu foram oficialmente fechadas. E em 14 dias, todo o lago encheu, e sepultou as Sete Quedas. Na época, as cachoeiras eram as maiores do mundo em volume de água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário