O Conselho Regional de Medicina (CRM) da regional de Maringá espera adesão de mais de 90% dos médicos que atendem em clínicas particulares durante o "Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde", movimento que deve paralisar as atividades dos médicos no dia 7 de abril. Em Maringá, também haverá reunião de médicos em local a ser definido.Segundo informou o presidente do CRM, Natal Gianotto, o conselho ainda está movimentando a categoria e está em momento de definição das atividades do dia de paralisação. "Lembramos que urgências e emergências serão atendidas normalmente, e que não há vinculo com hospitais. A adesão é voluntária, e médicos com compromissos agendados também estão liberados", afirma Gianotto.
O objetivo, segundo o presidente, é mostrar à população e chamar a atenção da Agência Nacional de Saúde para a questão do repasse dos pagamentos das operadores para o médico. Queremos que a ANS fiscalize melhor o repasse, já que há uma defasagem muito grande em relação à tabela paga aos médicos", explica.
A mobilização propõe a suspensão por um dia das consultas e de procedimentos não-emergenciais para protestar contra os baixos honorários praticados, além da interferência das empresas na sua autonomia e a insuficiência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na regulação do diálogo entre os planos e os prestadores. Os médicos exigem ainda que as operadoras e a ANS efetivem a regularização dos contratos com a inclusão de cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes. O Diario
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