quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Bactéria KPC contamina pacientes de mais um setor do HU de Londrina
A contaminação de pacientes do Hospital Universitário (HU) de Londrina pela bactéria multiresistente Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) atingiu mais um setor do hospital. A UTI 1, que não apresentava contaminação pela superbactéria e tem capacidade para 10 leitos, possui seis pacientes infectados, nesta quarta-feira (12).
O hospital possui, no total, 35 pacientes com KPC. Além das duas UTIs, há pacientes com KPC nas unidades masculina e feminina, e na ala de queimados.O número de contaminados é considerado normal pela superintendente do hospital, Margarida Carvalho. A superintendente garante que a situação está sob controle e que não há risco de se restringir o atendimento no pronto-socorro (PS) do hospital, como aconteceu no ano passado.
Normalmente, os pacientes com bactérias super-resistentes ficavam internados na UTI 2, que possui sete leitos. Nesta terça-feira (11), todos os leitos desta UTI estavam ocupados por pacientes com KPC.
Restrição para novos pacientes
Ainda na terça, o diretor clínico em exercício do HU, José Roberto de Almeida, encaminhou ofício à central de leitos informando que o hospital estava impossibilitado de receber novos pacientes por conta da presença da KPC nas duas UTIs. Margarida explicou que a restrição vale para pacientes que realizaram cirurgias eletivas de grande porte, pacientes com traumas de acidentes e pacientes graves de outros hospitais.
A restrição deve ocorrer até que os seis pacientes da UTI 1 recebam alta e liberem os leitos. A superintendente do HU informou que os outros quatro pacientes internados na mesma unidade passam por monitoramento contínuo. "Estamos colhendo exames periodicamente", afirmou.
Segundo Margarida, seis pacientes do PS do HU aguardam internação em leitos de UTI. Outras cinco pessoas internadas no hospital também esperam por vagas em unidades de terapia intensiva.
Em julho de 2010, o pronto-socorro do HU teve o atendimentos a pacientes restrito por conta da presença da bactéria, que apresenta resistência ao tratamento com antibióticos convencionais.Gazeta do Povo
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