Oito candidatos derrotados nas eleições do Conselho Tutelar de Maringá, ocorridas no último domingo (27), protocolaram um pedido de anulação da eleição, nesta quarta-feira (2), na Vara da Infância e Juventude de Maringá. A eleição, que elegeu 10 conselheiros, teve alguns problemas, como falta momentânea de cédulas e atraso na apuração.
Os candidatos pedem a anulação da eleição, porque, segundo eles, os problemas os prejudicaram. “Houve votos com duplicidade, falta de cédulas e não foi cumprido o horário máximo para o transporte das urnas, que é 1 hora e 40 minutos. Teve urnas chegaram quatro horas depois de encerradas as eleições”, diz João Francisco Álvaro, um dos candidatos que assinou o pedido.
Houve ainda uma suspeita de votos em duplicidade, que foi descartada, segundo o presidente da comissão de eleição e do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Paulo Rogério da Silva. Em relação à falta de cédulas, ele diz que o problema foi pontual e solucionado rapidamente.
No processo, segundo Álvaro, não há provas com imagens e vídeos das irregularidades, mas foram indicadas testemunhas ao juiz, que podem explicar o que houve no dia do pleito. “Se o juiz quiser convidar essas pessoas, com certeza ele vai entender o quanto fomos prejudicados nessa eleição.”
O processo será lido pelo juiz Rene Pereira da Costa, da Vara da Infância e Juventude de Maringá. Um assessor do juiz confirmou que o pedido foi protocolado e já está com o juiz, que, até a tarde desta sexta-feira (4), ainda não havia o apreciado.
Dez conselheiros foram eleitos
Os 10 conselheiros tutelares eleitos são: Vandré Fernando, Hudson Carlos, Noemêa Pereira, Laércio Ribeiro, Nivaldo de Oliveria, Cleide Santiago, Priscila Isaura, Hélio Guizoni, Elis Frachin e Ademir Passeri. Nesta eleição, 23 candidatos concorreram ao cargo de conselheiro.
Os novos conselheiros devem assumir os cargos no dia 15 de março. O mandato é de três anos. Eles recebem salário de R$ 3,3 mil.Gazeta do Povo
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