Um juiz condenou na segunda-feira a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e outras duas pessoas a pagarem uma multa de R$ 160 milhões pela manipulação de onze jogos no Campeonato Brasileiro de 2005.
No fim do dia, no entanto, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou um comunicado, viu-se que a CBF também foi condenada a pagar mais R$ 6,8 milhões por ter agido de má-fé ao longo do processo.
A CBF, o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho e o empresário Nagib Fayad terão que pagar a multa por danos morais causados aos consumidores.
O Tribunal também aplicou uma multa adicional de R$ 20 milhões a Edilson Pereira de Carvalho, Nagib Fayad e o ex-árbitro Paulo José Danelon, também envolvido no escândalo, por danos morais indiretos aos consumidores.
Tanto a CBF como os outros acusados têm direito de recorrer da sentença judicial.
Edilson Pereira de Carvalho confessou ter recebido quantias entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por cada resultado manipulado em benefício de um grupo de empresários que apostava pela internet.
Quando a fraude foi descoberta, as 11 partidas do Campeonato Brasileiro que tinham sido apitadas por Carvalho foram disputadas novamente, o que produziu uma mudança na classificação.
Após a repetição dos jogos, o Corinthians foi o clube mais beneficiado, já que recuperou quatro pontos, ultrapassou o Internacional na reta final do campeonato e se coroou campeão.
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