As despesas da Câmara Municipal de Maringá chegaram a R$ 10,8 milhões em 2011, o segundo maior gasto da história do Legislativo e 12% maior do que o do ano passado. Os números foram apresentados ontem, durante coletiva com o presidente da Casa, Mário Hossokawa (PMDB).
Segundo Hossokawa, o aumento nos gastos está relacionado a reformas no prédio, exonerações de assessores e compras – entre elas, a aquisição de equipamentos para a TV Câmara. "Em novembro tivemos que exonerar 96 cargos de confiança", justificou. Hoje, a Câmara conta com 68 funcionários comissionados e 68 servidores de carreira. Há 2 anos, havia 155 comissionados e 38 efetivos. O presidente da Câmara informou que apenas o reajuste dos funcionários, em 6,4%, aumentou em cerca de R$ 500 mil os gastos com salários. As demissões custaram R$ 480 mil.
Coletiva de imprensa na Câmara, ontem;
"inflação eleva custos"Hossokawa começou a reunião dizendo que a Câmara, segundo ele, "nunca teve um acompanhamento da imprensa como em 2011", por conta das polêmicas sobre o aumento do número de vereadores, restrição às casas geminadas e aumento dos salários para a próxima legislatura. "Teve muito barulho. Mas a gente entende isso como normal, dada a proximidade dos vereadores com a comunidade", contemporizou.
O vereador adiantou que não há previsão de baixar os gastos em 2012. "Com a mesma estrutura, vamos gastar cada vez mais, por causa da inflação. Só não vai gastar mais se for sucateando a Casa", disse. "Desafio qualquer empresa, entidade ou órgão público que consiga gastar menos do que no ano anterior."
Comparações
Como era esperado, Hossokawa repetiu as comparações do próprio desempenho com os gastos da gestão anterior, de John Alves Correa (PMDB). No último ano de John à frente do Legislativo, em 2008, foi registrado o recorde de gastos na Casa: R$ 11,1 milhões. Os custos com materiais de informática, por exemplo, caíram de R$ 106 mil para R$ 22,8 mil. A redução foi causada pela substituição dos cartuchos de tinta de impressora por tonners - que têm rendimento maior. As despesas com diárias caíram de R$ 197,8 mil para R$ 15,8 mil. Por consequência, a despesa com combustível foi de R$ 66 mil para R$ 2,8 mil.
Polêmicas
Ao menos duas polêmicas são esperadas para 2012: aumento de salários dos vereadores e casas geminadas - projeto do Executivo que proibiu a construção de duas casas em terrenos com menos de 400 metros quadrados. Hossokawa disse que está consciente de que as geminadas voltarão à pauta, mas a discussão dos salários - que sofreram aumento de 90% - ainda é um impasse. "Não tem nada definido". Fábio Linjardi
Segundo Hossokawa, o aumento nos gastos está relacionado a reformas no prédio, exonerações de assessores e compras – entre elas, a aquisição de equipamentos para a TV Câmara. "Em novembro tivemos que exonerar 96 cargos de confiança", justificou. Hoje, a Câmara conta com 68 funcionários comissionados e 68 servidores de carreira. Há 2 anos, havia 155 comissionados e 38 efetivos. O presidente da Câmara informou que apenas o reajuste dos funcionários, em 6,4%, aumentou em cerca de R$ 500 mil os gastos com salários. As demissões custaram R$ 480 mil.
Rafael Silva
Coletiva de imprensa na Câmara, ontem;
"inflação eleva custos"
O vereador adiantou que não há previsão de baixar os gastos em 2012. "Com a mesma estrutura, vamos gastar cada vez mais, por causa da inflação. Só não vai gastar mais se for sucateando a Casa", disse. "Desafio qualquer empresa, entidade ou órgão público que consiga gastar menos do que no ano anterior."
Comparações
Como era esperado, Hossokawa repetiu as comparações do próprio desempenho com os gastos da gestão anterior, de John Alves Correa (PMDB). No último ano de John à frente do Legislativo, em 2008, foi registrado o recorde de gastos na Casa: R$ 11,1 milhões. Os custos com materiais de informática, por exemplo, caíram de R$ 106 mil para R$ 22,8 mil. A redução foi causada pela substituição dos cartuchos de tinta de impressora por tonners - que têm rendimento maior. As despesas com diárias caíram de R$ 197,8 mil para R$ 15,8 mil. Por consequência, a despesa com combustível foi de R$ 66 mil para R$ 2,8 mil.
Polêmicas
Ao menos duas polêmicas são esperadas para 2012: aumento de salários dos vereadores e casas geminadas - projeto do Executivo que proibiu a construção de duas casas em terrenos com menos de 400 metros quadrados. Hossokawa disse que está consciente de que as geminadas voltarão à pauta, mas a discussão dos salários - que sofreram aumento de 90% - ainda é um impasse. "Não tem nada definido". Fábio Linjardi
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