sábado, 24 de dezembro de 2011

Ricardo Barros indica Silvio para secretaria de Indústria e Comércio

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, afirmou ontem que deixará o governo de Beto Richa (PSDB) no início de 2012. Para a vaga na pasta, um dos indicados será o próprio irmão, o prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP).

O secretário contou que, ao assumir a função, fez um acordo com o governador Beto Richa (PSDB) para que o PP ocupasse o cargo de maneira rotativa. Barros é presidente estadual do Partido Progressista.

O partido indicará políticos que encerrarão mandatos no ano que vem. Assim como o irmão Silvio, os demais indicados são prefeitos que terminam gestão em 2012: José Carlos Schiavinato (Toledo), Amin José Hannouche (Cornélio Procópio), Luiz Fernando Ribas Carli (Guarapuava), Cyllêneo Pessoa Pereira Juinior (Mandaguari) e Eliezer José Fontana (Corbélia). "Esses são os nomes que o partido tem interesse em investir politicamente", disse o secretário.

A troca do titular na secretaria deve ser realizada em março. Silvio Barros não pode concorrer à prefeitura de Maringá nas eleições de 2012, depois de dois mandados consecutivos como prefeito. A reportagem entrou em contato com a Casa Civil do Estado para confirmar a informação dada pelo secretário, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.


Ricardo Lopes

Aeroporto de Maringá; Ricardo Barros busca recursos para ampliação

Barros disse também que recebeu convite para voltar a Brasília e que está estudando a proposta. "Na verdade, estou interessado mesmo em ter tempo para cuidar das eleições municipais", comentou. Barros é o coordenador nacional das eleições municipais do PP.

Aeroporto


O secretário está em busca de investidores privados para acelerar as obras previstas no Plano Diretor do Aeroporto Regional Silvio Name Junior, em Maringá. O projeto depende da captação de R$ 200 milhões para a ampliação da pista, extensão do ramal ferroviário até o terminal de cargas e ampliação do terminal de passageiros. A busca de um parceiro privado é uma forma de adiantar o projeto, explicou Barros.

"Se nós conseguirmos investidor, parceiro que faça investimento no aeroporto, que acelere esse projeto, vamos fazer", comentou. Não está descartada a parceria com um ente público. A principal fonte estatal de recursos para esse projeto seria o Ministério da Defesa, que investe em terminais por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). "Este ano conseguimos R$ 14 milhões do Profaa", destacou Barros.

  • Vinícius Carvalho

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