Brigas de casais estiveram entre as principais demandas atendidas pela Polícia Militar (PM) na véspera e durante o Natal em Maringá. Foram oito ocorrências desse tipo, de acordo com relatório da PM. Em apenas em dois casos as mulheres concordaram em ir à 9ª Subdivisão Policial (9ª SDP) para prestar queixa.
Os chamados por agressões são frequentes, mas poucos casos terminam na delegacia. O porta-voz do 4º Batalhão de Polícia Militar, tenente Alexandro Marcolino Gomes, diz que as mulheres que chamam a PM e depois negam toda a agressão podem ser processadas. "Infelizmente, muitas vezes a mulher chama a polícia para servir de espantalho. Nossas equipes estão orientadas a dar voz de prisão por falsa comunicação de crime nesses casos", alerta. Um exemplo de quem chamou a polícia mas depois mudou de ideia aconteceu às 7h30 de sábado, no distrito de Floriano. Uma mulher ligou para a PM dizendo que o marido tinha chegado bêbado e estava quebrando tudo em casa. Ela também teria sido agredida. Os policiais foram até o local, mas a mulher não quis prestar queixa.
Outro caso de agressão, também no sábado, foi por volta das 9 horas, no Conjunto Itaparica. Uma mulher foi agredida pelo ex-marido por causa de uma disputa pela filha. O agressor fugiu.
Ainda no sábado, a situação mais grave aconteceu por volta das 23 horas, durante uma reunião de família para a ceia de Natal, no Jardim Aclimação. Uma jovem de 21 anos foi agredida a socos e chutes pelo namorado de 23 anos, que ainda ameaçou esfaqueá-la. A briga aconteceu porque o rapaz ficou com ciúmes de outros convidados. Ele foi preso em flagrante.
Natal violento
Uma mulher de 38 anos perdeu um dente após ser agredida pelo marido na Zona 8. O motivo da discussão não foi informado, mas segundo a vítima, o agressor é professor de karatê e mora no Estado de São Paulo. A agressão aconteceu por volta das 10 horas de domingo (25), e o autor fugiu.
No Jardim Bertioga, uma mulher foi ameaçada por volta das 15 horas. Ela conta que o ex-marido não se conformou com a separação, motivada por consecutivas agressões. Ele invadiu a casa e agrediu a socos a ex-mulher, e foi embora alertando que iria buscar um revólver para matá-la.
O segundo caso que terminou na detenção do suspeito das agressões aconteceu por volta das 19 horas, na Vila Marumbi. Uma mulher de 64 anos disse que havia sido agredida pelo marido de 40 anos. Ele foi detido em flagrante. Uma curiosidade é que, de acordo com a PM, parentes da mulher disseram que ela não foi vítima de violência. Segundo testemunhas, as marcas que ela apontava no corpo como sendo de agressões teriam sido provocadas pelo marido ao se defender dos ataques da mulher. Diante das divergências, o caso foi registrado como Termo Circunstanciado (TC) para apuração posterior.
Também no domingo, um homem socou a esposa no rosto, no Conjunto Itaparica, por volta das 21h30. Já às 22 horas, uma jovem de 24 anos foi esmurrada pelo companheiro de 28 anos, no Conjunto Cidade Alta. Ela chamou a PM, mas desistiu de levar o caso à delegacia. A delegada da Mulher não foi localizada para comentar os casos.
SAIBA MAIS
Os chamados por agressões são frequentes, mas poucos casos terminam na delegacia. O porta-voz do 4º Batalhão de Polícia Militar, tenente Alexandro Marcolino Gomes, diz que as mulheres que chamam a PM e depois negam toda a agressão podem ser processadas. "Infelizmente, muitas vezes a mulher chama a polícia para servir de espantalho. Nossas equipes estão orientadas a dar voz de prisão por falsa comunicação de crime nesses casos", alerta.
Arquivo DNP
Agressão contra a mulher: oito casos registrados no fim de semana, mas somente duas prisões
Agressão contra a mulher: oito casos registrados no fim de semana, mas somente duas prisões
Outro caso de agressão, também no sábado, foi por volta das 9 horas, no Conjunto Itaparica. Uma mulher foi agredida pelo ex-marido por causa de uma disputa pela filha. O agressor fugiu.
Ainda no sábado, a situação mais grave aconteceu por volta das 23 horas, durante uma reunião de família para a ceia de Natal, no Jardim Aclimação. Uma jovem de 21 anos foi agredida a socos e chutes pelo namorado de 23 anos, que ainda ameaçou esfaqueá-la. A briga aconteceu porque o rapaz ficou com ciúmes de outros convidados. Ele foi preso em flagrante.
Natal violento
Uma mulher de 38 anos perdeu um dente após ser agredida pelo marido na Zona 8. O motivo da discussão não foi informado, mas segundo a vítima, o agressor é professor de karatê e mora no Estado de São Paulo. A agressão aconteceu por volta das 10 horas de domingo (25), e o autor fugiu.
No Jardim Bertioga, uma mulher foi ameaçada por volta das 15 horas. Ela conta que o ex-marido não se conformou com a separação, motivada por consecutivas agressões. Ele invadiu a casa e agrediu a socos a ex-mulher, e foi embora alertando que iria buscar um revólver para matá-la.
O segundo caso que terminou na detenção do suspeito das agressões aconteceu por volta das 19 horas, na Vila Marumbi. Uma mulher de 64 anos disse que havia sido agredida pelo marido de 40 anos. Ele foi detido em flagrante. Uma curiosidade é que, de acordo com a PM, parentes da mulher disseram que ela não foi vítima de violência. Segundo testemunhas, as marcas que ela apontava no corpo como sendo de agressões teriam sido provocadas pelo marido ao se defender dos ataques da mulher. Diante das divergências, o caso foi registrado como Termo Circunstanciado (TC) para apuração posterior.
Também no domingo, um homem socou a esposa no rosto, no Conjunto Itaparica, por volta das 21h30. Já às 22 horas, uma jovem de 24 anos foi esmurrada pelo companheiro de 28 anos, no Conjunto Cidade Alta. Ela chamou a PM, mas desistiu de levar o caso à delegacia. A delegada da Mulher não foi localizada para comentar os casos.
SAIBA MAIS
- Entre janeiro e agosto deste ano, a Delegacia da Mulher registrou 1.815 boletins de ocorrência.
- A média mensal desse tipo de registro subiu de 197 casos em 2006 para 226 em 2011 – 14% a mais.
- Em 5 anos de existência da Lei Maria da Penha, pouco mais de 11 mil processos contra agressores foram instaurados em Maringá. O Diario
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