Policiais do 11.º Distrito Policial, da Cidade Industrial de Curitiba, prenderam, em flagrante, nesta quarta-feira (27), em um ferro-velho, seis suspeitos de receptar fios de cobre furtados. Entre os presos estão quatro donos de ferros-velhos da CIC e um funcionário. A polícia apreendeu quatro caminhões e dois carros, todos carregados com cobre roubado. Dentro dos veículos foram encontrados cerca de 1,5 tonelada do material.
De acordo com a polícia, após denúncias policias foram até o ferro-velho Três Estrelas e prenderam Osmar Pereira Dias, 44 anos, João Elias Chaves, 31, Pereira Neti e Paulo Sérigo Peca, ambos com 37 anos. Os quatros são donos de pequenos ferros-velhos e estavam no local vendendo materiais, inclusive fios de cobre sem documentação.
Robson do Nascimento, 28 anos, é funcionário do ferro-velho Três Estrelas e estava no local, na hora da abordagem policial, comprando cobre de origem ilícita. Os donos do ferro-velho, dois homens e uma mulher, não foram encontrados no local, mas serão indiciados por receptação dolosa.
De acordo com o delegado do 11.º DP, Gerson Machado, existe uma máfia de furto e venda de cobre, no Paraná e em Santa Catarina. "Pessoas furtam cabos telefônicos ou de empresas de energia elétrica, vendem para pequenos depósitos, que compram o cobre por no máximo um R$ 1 o quilo, e revendem para ferros-velhos maiores por R$ 11 o quilo", explica Machado. Os fios foram reconhecidos pelos representantes da área de segurança de duas empresas de telefonia e da Copel.
Os caminhões placas MBO-9059, MUL-4662, LWY-5092 e AGB-2327, e o veículo Fiat Fiorino placas AFT-5770, foram levados para o depósito da polícia, no Atuba, onde permanecem à disposição da Justiça. O Santana Quantum, ALC-1939, não foi levado mas teve a mercadoria que carregava transferida a outro veículo.
Donos de um ferro-velho em Paranaguá e em São José (SC) também foram indiciados no inquérito policial, por receptação dolosa. De acordo com a polícia, eles estão envolvidos com as cargas de origem criminosa. O detidos estão na carceragem do 11.º DP.
ODIÁRIO
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