sexta-feira, 30 de maio de 2014
BEBÊ DE 5 MESES É ABUSADO PELO TIO
Esse sujeito no qual não tenho ainda o nome mas tenho a idade que é de 37 anos foi preso pela equipe do Delegado Jacovós de Apucarana na data de hoje (29). Segundo o repórter André Amaral de Jandaia do Sul que acompanhou o fato de perto, o acusado se aproveitou que a mãe foi tomar banho e tinha deixado a criança na casa da frente para a família cuidar, e nesse tempo o homem pegou a sobrinha e começou a praticar sexo oral no bebê. Depois de alguns minutos a mãe foi pegar a criança que chorava muito e apresentava manchas vermelhas na genitália. No Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana, onde exame de corpo de delito foi feito constatou que havia muita saliva no órgão genital da criança.
A mãe recebeu acompanhamento e apoio dado pela Polícia Militar durante todo o desenrolar da situação.
Já o bebê foi encaminhado à unidade materno infantil do Hospital da Providência. Já o elemento acusado de praticar o crime permanece recolhido ao minipresídio de Apucarana à disposição da Justiça. A Polícia Civil instaurou inquérito relativo ao caso.Andre Almenara
quarta-feira, 28 de maio de 2014
HOMEM MATA AVÓS À FACADAS E É FLAGRADO BEBENDO O SANGUE DELES
Um crime bárbaro aconteceu na tarde desta terça-feira (27) na Rua
Cará-Cará esquina com a Rua Iratauá na Vila Araponguinha, em Arapongas.
MAURÍCIO VIANA ROSA, 27 anos, assassinou seus avós a golpes de faca. No
momento em que a polícia e uma equipe do Samu chegaram ao local,
acionados por vizinhos, o assassino estava sentado ao lado do corpo do
avô, retirando suas vísceras e bebendo o sangue deles. Segundo
informações de pessoas próximas, o casal assassinado, AMÂNCIO RAMOS
VIANA, 78 anos e MARIA DA PENHA VIANA, 70 anos, residem em Grandes Rios,
porém, estava passando alguns dias na casa da filha, para cuidar de
Maurício, que sofre de transtornos mentais. O jovem foi encaminhado ao
Hospital Regional João de Freitas, com um ferimento na região do
pescoço. Ainda não se sabe se tal ferimento foi causado pelos idosos em
uma tentativa de defesa ou se o mesmo tentou cometer suicídio. Os corpos
das vítimas foram encaminhados ao IML de Londrina, para perícia. Fonte:
Dia a Dia Arapongas./Camera Rec
terça-feira, 27 de maio de 2014
Os caminhos para se tornar um milionário
Ter um patrimônio que supere R$ 1 milhão é um sonho que pode ser alcançado com planejamento e disciplina financeira
por Erik Farina
Flávio optou por abrir mão de alguns confortos para ver os seus investimentos crescerem dia a dia
Foto:
Ricardo Duarte / Agencia RBS
O mito do primeiro milhão, que inspira programas de televisão, filmes
e vasta bibliografia de autoajuda, permeia o imaginário do brasileiro. É
o prazer de se dizer milionário, desfrutar de um espaço VIP ocupado por
pouco mais de 0,1% da população do país, conforme dados do banco Credit
Suisse.
Uma meta cabalística, que dá ideia de segurança, sucesso profissional — ou luxo, como a que movia o personagem de Selton Mello no filme Meu Nome Não é Johnny: "A minha (meta) é torrar US$ 1 milhão", respondia a um austero negociador.
— Mesmo que o R$ 1 milhão de hoje não seja o mesmo de 20 anos atrás, em razão da inflação, ainda representa conforto e uma vida sem restrições — aponta o consultor financeiro Mauro Calil.
Com 25 anos, Flávio de Oliveira pensa grande: quer ser milionário. Não apenas quer, como moldou sua vida para alcançar a meta. Dispensa convite de amigos para happy hour, só vai ao cinema durante a semana e guarda religiosamente 20% do salário. Até adia a saída da casa da mãe para não gastar com aluguel ou financiamento.
Hábil com números, passou a ganhar dinheiro prestando assessoria de investimento. O primeiro milhão, curiosamente, não significa mais do que um marco: Flávio quer guardar R$ 6 milhões até a aposentadoria, o que, calcula, vai garantir uma vida tranquilíssima no futuro. Perguntado se vai se dar ao luxo de trocar de carro ou fazer uma viagem quando chegar ao primeiro objetivo, Flávio é direto:
— Longe disso. No máximo, um jantarzinho com a família.
Curioso é que todo mundo ganha na Mega Sena pelo menos uma vez na vida, mas jamais vê a cor do dinheiro. Colocado na ponta do lápis, surpreende o quanto uma pessoa pode acumular com seu trabalho, embora sejam poucos que sentem, de fato, o gostinho de ser milionário.
— Um casal que ganha R$ 5 mil por mês, acumula R$ 17 milhões em 35 anos, contabilizando os rendimentos. Mas, não raro, vive sem dinheiro. Ora, alguém está tomando de você esses R$ 17 milhões, e você precisa saber quem — diz o consultor de finanças pessoais Augusto Saboia.
Segundo o especialista, desperdiçamos as chances de nos tornarmos ricos ao longo da vida. A chave não é fazer entrar mais dinheiro, mas impedir que ele seja jogado fora.
Se estiver disposto a acelerar a busca pelo milhão, o poupador pode assumir uma dose maior de risco. O caminho é dedicar fatia generosa de seu dinheiro ao mercado de capitais, analisando empresas com maior potencial de crescimento, e manter sangue frio diante da montanha-russa da bolsa de valores.
— Os investimentos mais agressivos são indicados aos jovens, que têm tempo para recuperar eventuais perdas e ainda não possuem tantos custos — aponta Eduardo Glitz, diretor de produtos da XP Investimentos.
Para quem se aventurar na bolsa de valores, é importante reinvestir os rendimentos e buscar uma carteira de ações variada (composta por papéis de grandes e pequenas empresas, com alto potencial de ganho). É recomendável manter parte das aplicações na renda fixa (pelo menos de 40% do patrimônio financeiro), para dar alguma segurança para situações de emergência.
O maior sacrifício é deixar de lado os pequenos prazeres do dia a dia — como aquele chope com os amigos no final do expediente e restaurantes caros com a namorada — para acumular patrimônio. Jovens que fazem essa escolha estão convencidos que R$ 1 milhão na conta traz conforto e perspectivas invejáveis.
Correndo por fora
Dedicar parte da renda para mestrado, doutorado e MBAs pode acelerar o caminho para o R$ 1 milhão, apressando o crescimento profissional. Pesquisas mostram que cada ano de estudo se reverte em um aumento salarial de 15%. Ou seja, é vantajoso dedicar parte do rendimento à qualificação profissional.
O poupador que sempre guarda uma parte do salário pode chegar longe, principalmente se engordar as economias com bonificações e rendas extras. O objetivo do poupador de meia idade pode ser a compra de uma casa nova ou a abertura de um novo negócio, por exemplo, que o permita demitir o patrão.
— O importante é saber exatamente em quanto tempo se quer chegar ao primeiro milhão e qual quantia se consegue guardar a cada mês. O passo seguinte é encontrar as aplicações que conduzam a esse objetivo — afirma o educador financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro.
Quanto mais se economiza no dia a dia, mais se consegue guardar, lembra Calil. Por isso, recomenda-se colocar todos os gastos no papel e reduzir cada um de 10% a 15%. Se o gasto com roupas e calçados for de R$ 300 por mês, por exemplo, e for cortado em 10%, a economia em um ano será de R$ 360. Se a regra for replicada para outras despesas, o resultado será uma poupança cada vez mais gorda.
Especialistas recomendam diversificar as aplicações: colocar 20% em renda variável e 80% em renda fixa, como CDBs (que ficam atraentes quando pagam mais de 95% da taxa DI, o equivalente a 10,2% ao ano), títulos do Tesouro Direto e fundos de investimento com baixas taxas de administração (abaixo de 1%).
Correndo por fora
Uma forma de acelerar é buscar investimentos imobiliários, analisando com atenção a construção em bairros mais prósperos, comprando na planta e revendendo em seguida. Um apartamento em construção pode custar 40% abaixo de seu valor quando estiver pronto. Isso equivale ao rendimento de quatro anos em renda fixa.
Acumular R$ 1 milhão e deixá-lo na poupança pode trazer rendimento mensal superior a R$ 5 mil, aposentadoria relativamente confortável. A poupança deve ser feita em doses homeopáticas desde muito cedo, ou com aplicações mais altas depois dos 40 anos. Para ambos os casos, a disciplina é a regra número 1: como o prazo é longo, serão muitas as tentações de mexer na poupança.
— A recomendação é ter outro canal para guardar dinheiro para casa própria ou faculdade dos filhos, dispensando o risco de colocar a mão na poupança do milhão — sugere o consultor financeiro Augusto Saboia.
Outra sugestão é turbinar a busca por receitas adicionais ao longo da vida: estar atento às oportunidades no mercado imobiliário, criar empresas ou franquias em setores em expansão e fugir do endividamento.
No mercado financeiro, as aplicações mais indicadas são os títulos de Tesouro Direto, que ficam atraentes em prazos mais longos. As Notas do Tesouro Nacional-série B (NTN-B), por exemplo, pagam IPCA mais um juro fixo ao ano, que fica maior quanto mais longo for o tempo. Muitas vezes, o Tesouro Direto leva vantagem sobre a previdência privada, pois dispensa taxas de carregamento e de administração.
Correndo por fora
Planejar e tocar uma empresa pode ser um trampolim para o rendimento. O gerente de Comércio e Serviços do Sebrae-RS, Augusto do Rego Martinenco, afirma que é preciso traçar um bom plano de negócios e buscar setores pouco explorados para criar uma empresa rentável. Boas oportunidades estão em startups, que, se bem-sucedidas, têm imenso potencial de crescimento. Quando houver oportunidade, o empreendedor deve buscar sócios ou empréstimos.
Economia mensal x tempo para acumular R$ 1 milhão
R$ 200 = 41 anos
R$ 500 = 31 anos
R$ 1.000 = 24 anos
R$ 5.000 = 10 anos
R$ 10.000 = 6 anos
Caminho das pedras
-Em fundos de renda fixa, negocie taxas de administração inferiores a 1,5% ao ano. Lembre-se que, quanto menor a taxa, mais rápido o dinheiro cresce.
-Os CDBs costumam ser vantajosos quando pagam mais de 95% de DI, suficiente para cobrir Imposto de Renda e superar a inflação.
-As opções mais indicadas para longo prazo são os títulos do Tesouro Direto. Mas certifique-se de que não precisará sacar o dinheiro antes do fim do prazo.
- Com uma inflação acima de 6%, a poupança só consegue superar a alta de preços se a TR for superior a 0,1%.
- Investir em planos de previdência privada nem sempre vale a pena. É preciso avaliar as taxas de carregamento e administração. Quando passam de 4%, corroem fatias gordas da aplicação.
- Bolsa é para quem tem coração forte. Embora seja focado no longo prazo, o Ibovespa não tem conseguido bater a renda fixa, por exemplo.
Uma meta cabalística, que dá ideia de segurança, sucesso profissional — ou luxo, como a que movia o personagem de Selton Mello no filme Meu Nome Não é Johnny: "A minha (meta) é torrar US$ 1 milhão", respondia a um austero negociador.
— Mesmo que o R$ 1 milhão de hoje não seja o mesmo de 20 anos atrás, em razão da inflação, ainda representa conforto e uma vida sem restrições — aponta o consultor financeiro Mauro Calil.
Com 25 anos, Flávio de Oliveira pensa grande: quer ser milionário. Não apenas quer, como moldou sua vida para alcançar a meta. Dispensa convite de amigos para happy hour, só vai ao cinema durante a semana e guarda religiosamente 20% do salário. Até adia a saída da casa da mãe para não gastar com aluguel ou financiamento.
Hábil com números, passou a ganhar dinheiro prestando assessoria de investimento. O primeiro milhão, curiosamente, não significa mais do que um marco: Flávio quer guardar R$ 6 milhões até a aposentadoria, o que, calcula, vai garantir uma vida tranquilíssima no futuro. Perguntado se vai se dar ao luxo de trocar de carro ou fazer uma viagem quando chegar ao primeiro objetivo, Flávio é direto:
— Longe disso. No máximo, um jantarzinho com a família.
Curioso é que todo mundo ganha na Mega Sena pelo menos uma vez na vida, mas jamais vê a cor do dinheiro. Colocado na ponta do lápis, surpreende o quanto uma pessoa pode acumular com seu trabalho, embora sejam poucos que sentem, de fato, o gostinho de ser milionário.
— Um casal que ganha R$ 5 mil por mês, acumula R$ 17 milhões em 35 anos, contabilizando os rendimentos. Mas, não raro, vive sem dinheiro. Ora, alguém está tomando de você esses R$ 17 milhões, e você precisa saber quem — diz o consultor de finanças pessoais Augusto Saboia.
Segundo o especialista, desperdiçamos as chances de nos tornarmos ricos ao longo da vida. A chave não é fazer entrar mais dinheiro, mas impedir que ele seja jogado fora.
Se estiver disposto a acelerar a busca pelo milhão, o poupador pode assumir uma dose maior de risco. O caminho é dedicar fatia generosa de seu dinheiro ao mercado de capitais, analisando empresas com maior potencial de crescimento, e manter sangue frio diante da montanha-russa da bolsa de valores.
— Os investimentos mais agressivos são indicados aos jovens, que têm tempo para recuperar eventuais perdas e ainda não possuem tantos custos — aponta Eduardo Glitz, diretor de produtos da XP Investimentos.
Para quem se aventurar na bolsa de valores, é importante reinvestir os rendimentos e buscar uma carteira de ações variada (composta por papéis de grandes e pequenas empresas, com alto potencial de ganho). É recomendável manter parte das aplicações na renda fixa (pelo menos de 40% do patrimônio financeiro), para dar alguma segurança para situações de emergência.
O maior sacrifício é deixar de lado os pequenos prazeres do dia a dia — como aquele chope com os amigos no final do expediente e restaurantes caros com a namorada — para acumular patrimônio. Jovens que fazem essa escolha estão convencidos que R$ 1 milhão na conta traz conforto e perspectivas invejáveis.
Correndo por fora
Dedicar parte da renda para mestrado, doutorado e MBAs pode acelerar o caminho para o R$ 1 milhão, apressando o crescimento profissional. Pesquisas mostram que cada ano de estudo se reverte em um aumento salarial de 15%. Ou seja, é vantajoso dedicar parte do rendimento à qualificação profissional.
O poupador que sempre guarda uma parte do salário pode chegar longe, principalmente se engordar as economias com bonificações e rendas extras. O objetivo do poupador de meia idade pode ser a compra de uma casa nova ou a abertura de um novo negócio, por exemplo, que o permita demitir o patrão.
— O importante é saber exatamente em quanto tempo se quer chegar ao primeiro milhão e qual quantia se consegue guardar a cada mês. O passo seguinte é encontrar as aplicações que conduzam a esse objetivo — afirma o educador financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro.
Quanto mais se economiza no dia a dia, mais se consegue guardar, lembra Calil. Por isso, recomenda-se colocar todos os gastos no papel e reduzir cada um de 10% a 15%. Se o gasto com roupas e calçados for de R$ 300 por mês, por exemplo, e for cortado em 10%, a economia em um ano será de R$ 360. Se a regra for replicada para outras despesas, o resultado será uma poupança cada vez mais gorda.
Especialistas recomendam diversificar as aplicações: colocar 20% em renda variável e 80% em renda fixa, como CDBs (que ficam atraentes quando pagam mais de 95% da taxa DI, o equivalente a 10,2% ao ano), títulos do Tesouro Direto e fundos de investimento com baixas taxas de administração (abaixo de 1%).
Correndo por fora
Uma forma de acelerar é buscar investimentos imobiliários, analisando com atenção a construção em bairros mais prósperos, comprando na planta e revendendo em seguida. Um apartamento em construção pode custar 40% abaixo de seu valor quando estiver pronto. Isso equivale ao rendimento de quatro anos em renda fixa.
Acumular R$ 1 milhão e deixá-lo na poupança pode trazer rendimento mensal superior a R$ 5 mil, aposentadoria relativamente confortável. A poupança deve ser feita em doses homeopáticas desde muito cedo, ou com aplicações mais altas depois dos 40 anos. Para ambos os casos, a disciplina é a regra número 1: como o prazo é longo, serão muitas as tentações de mexer na poupança.
— A recomendação é ter outro canal para guardar dinheiro para casa própria ou faculdade dos filhos, dispensando o risco de colocar a mão na poupança do milhão — sugere o consultor financeiro Augusto Saboia.
Outra sugestão é turbinar a busca por receitas adicionais ao longo da vida: estar atento às oportunidades no mercado imobiliário, criar empresas ou franquias em setores em expansão e fugir do endividamento.
No mercado financeiro, as aplicações mais indicadas são os títulos de Tesouro Direto, que ficam atraentes em prazos mais longos. As Notas do Tesouro Nacional-série B (NTN-B), por exemplo, pagam IPCA mais um juro fixo ao ano, que fica maior quanto mais longo for o tempo. Muitas vezes, o Tesouro Direto leva vantagem sobre a previdência privada, pois dispensa taxas de carregamento e de administração.
Correndo por fora
Planejar e tocar uma empresa pode ser um trampolim para o rendimento. O gerente de Comércio e Serviços do Sebrae-RS, Augusto do Rego Martinenco, afirma que é preciso traçar um bom plano de negócios e buscar setores pouco explorados para criar uma empresa rentável. Boas oportunidades estão em startups, que, se bem-sucedidas, têm imenso potencial de crescimento. Quando houver oportunidade, o empreendedor deve buscar sócios ou empréstimos.
Economia mensal x tempo para acumular R$ 1 milhão
R$ 200 = 41 anos
R$ 500 = 31 anos
R$ 1.000 = 24 anos
R$ 5.000 = 10 anos
R$ 10.000 = 6 anos
Caminho das pedras
-Em fundos de renda fixa, negocie taxas de administração inferiores a 1,5% ao ano. Lembre-se que, quanto menor a taxa, mais rápido o dinheiro cresce.
-Os CDBs costumam ser vantajosos quando pagam mais de 95% de DI, suficiente para cobrir Imposto de Renda e superar a inflação.
-As opções mais indicadas para longo prazo são os títulos do Tesouro Direto. Mas certifique-se de que não precisará sacar o dinheiro antes do fim do prazo.
- Com uma inflação acima de 6%, a poupança só consegue superar a alta de preços se a TR for superior a 0,1%.
- Investir em planos de previdência privada nem sempre vale a pena. É preciso avaliar as taxas de carregamento e administração. Quando passam de 4%, corroem fatias gordas da aplicação.
- Bolsa é para quem tem coração forte. Embora seja focado no longo prazo, o Ibovespa não tem conseguido bater a renda fixa, por exemplo.
Sem agência bancária, cidade do Piauí cria banco local e moeda própria
Catarina Costa
Do G1 PI, em São João do Arraial
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Comerciante destaca preferência pelo cocal ao invés do real (Foto: Catarina Costa/G1)
Isolada dos maiores centros comerciais do Piauí, a cidade de São João
do Arraial, a 253 km de Teresina, criou um banco local para contornar a
falta de serviços bancários. Criado em dezembro de 2007, o "Banco dos
Cocais" possibilitou o desenvolvimento econômico da região com a
circulação de uma moeda própria, o "cocal".Dados do Banco Central mostram que, dos aproximadamente 5,6 mil municípios brasileiros, 233 (68 deles no Piauí) não contam com dependências bancárias, ou seja, não têm nem mesmo lotéricas, caixas eletrônicos ou postos de atendimento. No caso das agências bancárias, 1.900 municípios do país não oferecem o serviço. O G1 esteve em cidades de três estados para mostrar as dificuldades dos moradores que sofrem com a ausência de serviços bancários. Além de São João do Arraial, repórteres do G1 foram a Lagoa de Velhos (RN) e Oliveira de Fátima (TO).
saiba mais
Emancipado em 1996 de Matias Olímpio, São João do Arraial não possuía
agência bancária, o que obrigava os moradores a se deslocar até
Esperantina, Região Norte do estado, a 20 km de distância. "Era difícil
para se locomover, pagar uma conta e receber o pagamento. Sempre
ficávamos dependendo de ir a outra cidade até mesmo para comprar roupa e
alimentação, já que o comércio aqui era escasso", diz a moradora Maria
Antônia.Quando assumiu o cargo em 2005, o ex-prefeito Francisco das Chagas Lima disse que viu a necessidade de aumentar a circulação de dinheiro na cidade. Após consultar os moradores, a prefeitura constatou que a maioria das mercadorias consumidas era comprada e produzida fora da região, já que não havia bancos no município.
Ex-prefeito destaca importância da moeda para a
cidade (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
"Nessa pesquisa nós percebemos também que as pessoas necessitavam de
pouco capital e isso não era interessante para os grandes bancos.
Criamos primeiramente um Fundo Municipal de Apoio a Economia Solidária
para arrecadar 40% da receita monetária, gerando em torno de R$ 20 mil.
Em seguida, tomei conhecimento do Banco de Palmas (CE), primeira agência
comunitária do país. Levei a ideia à população de São João do Arraial
e, em dezembro de 2007, inauguramos o Banco dos Cocais e a moeda local",
explicou.cidade (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Dinheiro começou a ser distribuído em dezembro
de 2007 (Foto: Catarina Costa/G1)
O banco é de responsabilidade da sociedade civil, mas a prefeitura e
entidades locais fazem parte do Conselho. Além da distribuição da moeda,
a instituição funciona para pagar os servidores da região, arrecadar
taxas públicas, como de água e energia, e distribuir benefícios como o
Bolsa Família. "Ele hoje tem reconhecimento do Banco Central, desde que
circule o dinheiro somente naquela cidade. As notas distribuídas vão de
C$ 0,50 a C$ 20", comentou Lima.de 2007 (Foto: Catarina Costa/G1)
De acordo com a prefeitura, o crescimento da economia do município coincide com a entrada em circulação do Cocal. Somente nos dois primeiros anos de implantação da nova moeda no mercado, o banco comunitário movimentou R$ 3 milhões em cocais, o que representa 25% dos R$ 12 milhões que foram movimentados em todo o município.
O coordenador do Banco Comunitário dos Cocais, Mauro Rodrigues, destaca que, além do aumento na renda da cidade, a implantação da moeda ajudou na geração de trabalho e facilitou a vida dos moradores.
Para o coordenador do Banco de Cocais, moeda
fez diferença na cidade (Foto: Catarina Costa/G1)
"Hoje percebemos a movimentação de dinheiro na cidade e isso faz
diferença para o comércio local, para a população. Outro fator
importante é o investimento feito pela instituição nos setores
produtivos, especialmente com a liberação de microcrédito para a
promoção de pequenos negócios. Hoje temos a certeza de pelo menos C$ 25
milhões circulando em São João do Arraial", explicou o coordenador.fez diferença na cidade (Foto: Catarina Costa/G1)
Hoje temos a certeza de pelo menos C$ 25 milhões circulando em São João do Arraial"
coordenador do Banco de Cocais, Mauro Rodrigues
Segundo o atual prefeito, Adriano Ramos, atualmente 25 milhões em cocais circulam em São João do Arraial, o que equivale a mesma quantia em real. Mesmo com instalação de uma Lotérica, de outros correspondentes bancários e surgimento de pontos comerciais que aceitam cartão de crédito, o cocal continua sendo a moeda mais utilizada na cidade, e todos os estabelecimento o aceitam.
São João do Arraial adotou moeda própria para
desenvolvimento da cidade (Foto: Catarina Costa/G1)
"O Banco de Cocais estimula a economia solidária e segura o dinheiro no
município. Por conta dessas e outras vantagens vamos continuar
utilizando o cocal, é um benefício que atinge a todos. Além disso, a
instituição ajuda a arrecadar dinheiro da receita da prefeitura para o
Fundo Municipal de Apoio a Economia Solidária, que é usado como
microcrédito", declarou o prefeito.desenvolvimento da cidade (Foto: Catarina Costa/G1)
A comerciante Giseia Maria dos Santos, proprietária de uma padaria local, contou que no início a moeda chegou a ser rejeitada por receio, mas, com o passar do tempo, percebeu a melhoria no comércio. "Muitos desconfiavam da ideia, mas, após insistência e ver que era para o desenvolvimento da cidade, acabaram aceitando. É bom trabalhar com o cocal, saber que isso movimenta a renda local e beneficiou todo mundo, especialmente nós comerciantes", lembrou.
Outro que comemora a circulação da moeda é Jean Santana. Dono de um pequeno armarinho, ele destacou não ter diferença entre real e cocal, e que prefere receber o dinheiro local por questão de segurança. "Como só tem valor aqui em São João do Arraial, o número de assaltos aos estabelecimentos é quase escasso", destacou.
O crescimento econômico contribuiu também para a abertura de novos pontos comerciais, como a instalação da loja de uma das maiores redes de departamento do Nordeste. O gerente Antônio Carlos conta que o cocal nunca gerou problema nas vendas e que a empresa já sabia do uso da moeda quando decidiu implantar o empreendimento na cidade.
Criação do Banco dos Cocais foi fundamental
para circulação de renda (Foto: Catarina Costa)
O cocalpara circulação de renda (Foto: Catarina Costa)
A moeda tem o mesmo valor do real, mas com maior poder de compra graças aos descontos oferecidos em todos os estabelecimentos comerciais do município. Se um produto custa R$ 10, pagando com a moeda social, custará C$ 9. O desconto é possível porque, para cada cocal emitido, há um lastro de um real garantido pela organização financeira comunitária.
As cédulas são estampadas com ícones da cultura e economia local, além possuir um selo que dificulta a sua falsificação. De acordo com o coordenador Mauro Rodrigues, o banco tem o custo de R$ 0,15 por moeda fabricada, além de arcar com o transporte desde Fortaleza, onde está a gráfica de confiança do Instituto Palmas, gestor e certificador de bancos comunitários no Brasil, e responsável pela impressão das notas.
"Hoje, para emitir dez mil cédulas, o custo chega a ser de R$ 5 mil. É um recurso bastante caro. Se a moeda fosse fabricada pela Casa da Moeda, nós teríamos redução dos custos, o material seria de maior qualidade. Caso tivéssemos este apoio, teríamos um avanço gigantesco tanto do ponto de vista institucional como financeiro", acrescentou Mauro.G1
domingo, 25 de maio de 2014
Cadáveres na Indonésia são mantidos morando com seus parentes por meses antes de serem enterrados
Na Indonésia, uma prática comum para alguns étnicos assusta pessoas
de outras regiões do mundo. Eles mantêm o corpo de seus entes queridos
“vivendo” normalmente em família mesmo depois de mortos.
Os cadáveres são mantidos em casa, usam roupas e são levados para passear. A tradição indica que o morto é julgado no céu, e só é considerado bem-sucedido para entrar no local pela quantidade de espíritos de animais que o levou quando esteve na Terra.
Entre julho e outubro acontecem as cerimônias fúnebres com o sacrifício de centenas de animais. Os familiares devem desembolsar uma boa grana, a fim de que seu parente possa ser enterrado e “levado” por animais.
Fonte: All That is Interesting
Os cadáveres são mantidos em casa, usam roupas e são levados para passear. A tradição indica que o morto é julgado no céu, e só é considerado bem-sucedido para entrar no local pela quantidade de espíritos de animais que o levou quando esteve na Terra.
Entre julho e outubro acontecem as cerimônias fúnebres com o sacrifício de centenas de animais. Os familiares devem desembolsar uma boa grana, a fim de que seu parente possa ser enterrado e “levado” por animais.
Fonte: All That is Interesting
sábado, 24 de maio de 2014
MOTOCICLISTA DE 28 ANOS PERDE A VIDA EM ACIDENTE EM MARINGÁ.
Um motociclista morreu após bater a moto que pilotava em um veículo estacionado no Jardim Imperial em Maringá. O acidente de trânsito aconteceu por volta de 1 hora da manhã deste sábado na Avenida Kakogawa, nas proximidades da Acema.
De acordo com a PM, Denis de Souza Raspante, 28 anos, perdeu o controle da direção e bateu em uma Kombi que estava estacionada na avenida. A vítima chegou a ser socorrida por equipes do Siate e do Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no interior da ambulância.
Raspante é a 29ª vítima do trânsito de Maringá este ano, e a sétima no mês de maio.
Fotos: André Almenara e Tuia do Paraná.
Estudante da UEM perde a vida em capotamento
O
capotamento aconteceu na noite de quinta-feira (22) na PR-323 em
Umuarama. A vitima GABRIEL BEVILAQUA, 21 anos, seria um estudante de
agronomia da UEM, morador de Dourados (MS) que retornava de um curso
que estava fazendo no instituto IFPR, e estaria retornando para a
república onde morava em Umuarama.O jovem ao se aproximar do viaduto
pela rodovia sentido trevo Gauchão ao viaduto, acabou vindo a
aquaplanar o veículo na pista, perdeu o controle e em seguida capotou.
Com o impacto, o veiculo acabou saindo da pista vindo a atravessar o
canteiro da rodovia e vindo a parar somente em uma rua às margens da
rodovia.O Estudante que estava sozinho no veiculo Peugeot 307 de placa
NR J-3921 de Dourados-MS, foi arremessado a 20 metros do veiculo.
Minutos após o acidente esteve a equipe do Corpo de Bombeiros que após
avaliar a vitima constatou que a mesma já estava em óbito. O corpo após
os procedimentos foi encaminhado ao IML de Umuarama. Fonte: Umuarama 24
Horas. Fonte: Camera rec
domingo, 18 de maio de 2014
ACIDENTE DE MOTO MATA DUAS PESSOAS EM MARINGÁ
Um acidente aconteceu há poucos minutos na Avenida Alan Kardec no Parque Avenida envolvendo uma motocicleta R1. De acordo com as primeiras informações do local, o motociclista que é bastante conhecido na cidade identificado apenas como "Marquinhos" atropelou um senhor de idade em via pública. Testemunhas disseram que o motoqueiro estava em altíssima velocidade quando houve a batida. O piloto da moto morreu na hora, e infelizmente um idoso que ainda não tenho a identificação também morreu na hora. O IML de Maringá foi acionado agora para recolher os corpos das duas vítimas fatais. Daqui a pouco mais informações sobre esse fato lamentável.André Almenara
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Com irregularidades, Arena Corinthians pode ser interditada de novo
Raphael Ramos - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Ministério Público do Trabalho ameaça pedir a interdição das obras da Arena Corinthians.
Após fiscalização realizada na manhã desta quinta-feira no local foram
constatadas algumas irregularidades que podem provocar nova paralisação
dos trabalhos no local. No domingo, será realizado o último evento-teste
no Itaquerão antes da entrega do estádio para a Fifa. O Corinthians
enfrenta o Figueirense, pela 5ª. rodada do Campeonato Brasileiro, e os
ingressos já estão esgotados, para 40 mil pessoas. O estádio será palco
da abertura do Mundial, no dia 12 de junho, e receberá mais cinco partidas do torneio.Notícias Relacionadas
"Já tínhamos feito uma visita aqui no Itaquerão há cerca de um mês e os problemas continuam. Se for o caso, podemos interditar novamente o estádio", disse Roberto Ribeiro Ponto, do Ministério Público do Trabalho.
O ex-presidente do Corinthians e responsável pela obra, Andrés Sanchez, estava no Itaquerão no momento da inspeção feita por peritos e procuradores do Ministério Público do Trabalho. Ele se comprometeu a cobrar das empresas que trabalham na Arena Corinthians que as exigências feitas nesta quinta-feira sejam atendidas o mais rápido possível. Uma nova visita dos técnicos do MPT à Arena Corinthians está programada em 15 dias, quando o estádio já estará sob administração da Fifa.
Três operários já morreram nas obras da Arena Corinthians, dois deles quando um guindaste caiu sobre parte da estrutura erguida em novembro do ano passado. Na ocasião, os operários Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos, foram atingidos pela grua que afundou no terreno. As mortes foram instantânea.
Em março deste ano, Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, caiu de uma altura de aproximadamente oito metros enquanto instalava placas nas arquibancadas provisórias. Ele foi socorrido, deu entrada no hospital, mas não resistiu. A obra foi interditada pelo Ministério do Trabalho e a instalação das estruturas só foram liberadas depois que uma lista de exigências de itens de segurança foi realizada. O estádio deveria ser entregue no dia 31 de dezembro de 2013.
Por enquanto, uma nova interdição da Arena Corinthians é apenas uma ameaça, que poderá se concretizar de acordo com as iniciativas que serão tomadas pelos responsáveis da obra. O Itaquerão corre contra o tempo para ser entregue à Fifa para a Copa do Mundo. A primeira partida do Mundial, dia 12 de junho, será entre o Brasil e a Croácia.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Mulher é picada por cobra de 2 metros de comprimento quando usava vaso sanitário de sua casa
Uma dona de casa de Cingapura levou uma picada na coxa
quando estava sentada no vaso sanitário de sua casa. Noraslinda Asat, de
34 anos de idade, encontrou a cobra píton, de 2 metros de comprimento,
emergindo no vaso sanitário e afundando seus dentes em sua perna.
A mulher escutou um barulho e sentiu a mordida. Depois de várias tentativas conseguiu se soltar da cobra. Ela disse que a serpente tinha a grossura do braço de seu marido.
Asat foi ao hospital para receber uma injeção de combate à mordida, e recebeu alta, porém com um dano psicológico real. Ela está tão traumatizada que agora tem medo de usar o banheiro de sua casa, preferindo ir a sanitários públicos.
Oficiais de uma Sociedade de Educação e Pesquisa Animal na região foram chamados ao local, mas não conseguiram encontrar a cobra. Um amigo da vítima acabou vendo a serpente em um bueiro, mas não conseguiu pegá-la.
Esta é a segunda vez que a cobra foi vista na casa de Asat. Anteriormente, a mãe da mulher picada viu o animal, também em um vaso sanitário, mas ele deslizou e voltou para a rede de esgoto ao se assustar com ela.
A mulher escutou um barulho e sentiu a mordida. Depois de várias tentativas conseguiu se soltar da cobra. Ela disse que a serpente tinha a grossura do braço de seu marido.
Asat foi ao hospital para receber uma injeção de combate à mordida, e recebeu alta, porém com um dano psicológico real. Ela está tão traumatizada que agora tem medo de usar o banheiro de sua casa, preferindo ir a sanitários públicos.
Oficiais de uma Sociedade de Educação e Pesquisa Animal na região foram chamados ao local, mas não conseguiram encontrar a cobra. Um amigo da vítima acabou vendo a serpente em um bueiro, mas não conseguiu pegá-la.
Esta é a segunda vez que a cobra foi vista na casa de Asat. Anteriormente, a mãe da mulher picada viu o animal, também em um vaso sanitário, mas ele deslizou e voltou para a rede de esgoto ao se assustar com ela.
Jovem erra nome do namorado na hora H e leva 40 facadas
Do R7, com Rede Record
Ele teria ficado furioso, segundo a polícia, e atacado a jovem. As facadas atingiram a barriga, o peito, o rosto e o pescoço da vítima. A jovem foi levada em estado gravíssimo ao Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba. O crime aconteceu no início da tarde da última quarta-feira (7).
Ela passou por cirurgia de seis horas quando chegou ao hospital. Segundo o último boletim médico, neste domingo (11), o estado de saúde dela é considerado grave, mas estável. Ela continua internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O namorado fugiu após o crime e está sendo procurado pela polícia.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Ataques de leopardos "devora homens" geram crescente temor
Os ataques a pessoas cometidos por leopardos,
denominados localmente "devora homens", geram um crescente temor em
zonas rurais da Índia, onde o felino se aproxima de algumas cidades em
busca de alimento empurrado pela destruição de seu habitat.
O jornal local "The Hindustan Times" divulgou recentemente imagens impactantes de um leopardo nas ruas de uma pequena cidade do Estado de Maharashtra atacando um homem ao tentar fugir da multidão que o encurralava.
Uma porta-voz da Fundação para a Vida Selvagem na Índia (WTI), Sheren
Shrestha, explicou à Agência Efe que não existe um censo atualizado de
leopardos na Índia, mas se estima que sua população seja de 50 mil
exemplares.
Em zonas rurais é comum um leopardo se aproximar de um povoado, já que a espécie se acostuma a viver perto deles.
O problema surge quando seu habitat é cada vez mais reduzido, em boa parte pela conversão de zonas naturais em plantações de cana de açúcar, com a consequente diminuição de suas presas, o que leva o leopardo inclusive a atacar o gado e cães vira-latas.
Suvidha Bhatnagar, da organização Wildlife SOS, disse à Efe que o leopardo se camufla nos campos de cana e os problemas aumentam no período da colheita e que o desmatamento torna cada vez mais difícil a espécie se refugiar na floresta.
Os incidentes ocorrem porque muitas pessoas não sabem como atuar quando encontram um leopardo, pois, se permitem ao animal "passar sem o molestar, há muita possibilidade de que não fira ninguém", comentou Shrestha.
No entanto, "há gente que se excita e faz coisas que acabam em um ataque em defesa própria" do leopardo, que se sente acossado.
Os leopardos às vezes entram em casas em busca de comida e suas presas muitas vezes são crianças ou adultos que dormem: dos ataques ocorridos em Borivili, próximo de Mumbai, no oeste do país, 80% das vítimas têm entre cinco e oito anos.
Alguns animais atacam de forma reiterada, por isso na Índia são chamados "devora homens", denominação aplicada "oficialmente" na década de 2000 para 45 exemplares no Estado de Uttarakhand.
Neste Estado, calcula-se que na década passada os leopardos mataram
mais de 200 pessoas e, embora não existam estatísticas mais recentes, os
números da Índia superam amplamente os dados disponíveis de países
vizinhos como Nepal e Paquistão.
A solução para reduzir os ataques a pessoas "passa por coisas simples", uma delas conscientizar a população afetada de que "atuações errôneas só agravam o conflito", disse a porta-voz de WTI.
Entre esses erros, citou a tendência de se formar uma multidão quando se tenta capturar um leopardo, o que complica o trabalho dos especialistas e fazem com que o animal se sinta ainda mais ameaçado.
"Se as pessoas deixassem um corredor, o leopardo na maioria das vezes iria por si próprio", sem necessidade de que uma equipe de especialistas tivesse que "resgatá-lo", explicou.
O Ministério do Meio Ambiente da Índia conta inclusive com um guia sobre como atuar ao se encontrar um leopardo, além de ter criado as Equipes de Resposta Primária, com especialistas no manejo da espécie.
Um destas equipes teve que realizar patrulhas em várias cidades do estado de Himachal Pradesh, diante do temor gerado entre os vizinhos após a morte de várias crianças em ataques de leopardo.
Um responsável da Sociedade para a Proteção da Vida Selvagem na Índia, Tito Joseph, afirmou à Efe que o número de ataques aumentou significativamente em muitas partes do país.
A redução destes ataques passa por envolver as comunidades afetadas na conservação do leopardo, com o pagamento imediato de compensações às vítimas ou pela perda de gado, segundo o analista.
Tito Joseph recomendou afastar os leopardos "devora homens" das áreas nas quais a espécie fez vítimas.
No entanto, o Ministério do Meio Ambiente desaconselha a soltura, seja em seu habitat de origem ou em outro distante, porque muitos "devora homens" voltam a atacar e é mais seguro deixá-los em reservas ou sacrificá-los.UOL
O jornal local "The Hindustan Times" divulgou recentemente imagens impactantes de um leopardo nas ruas de uma pequena cidade do Estado de Maharashtra atacando um homem ao tentar fugir da multidão que o encurralava.
Ampliar
24.fev.2014
- Um leopardo provocou pânico na cidade de Meerut, no norte da Índia. O
animal invadiu um hospital e passou por um cinema e até um bloco de
apartamentos, antes de fugir dos policiais que tentaram capturá-lo. As
autoridades locais decidiram suspender as aulas na cidade, até que o
felino seja encontrado e capturado Leia mais AFP
Em zonas rurais é comum um leopardo se aproximar de um povoado, já que a espécie se acostuma a viver perto deles.
O problema surge quando seu habitat é cada vez mais reduzido, em boa parte pela conversão de zonas naturais em plantações de cana de açúcar, com a consequente diminuição de suas presas, o que leva o leopardo inclusive a atacar o gado e cães vira-latas.
Suvidha Bhatnagar, da organização Wildlife SOS, disse à Efe que o leopardo se camufla nos campos de cana e os problemas aumentam no período da colheita e que o desmatamento torna cada vez mais difícil a espécie se refugiar na floresta.
Os incidentes ocorrem porque muitas pessoas não sabem como atuar quando encontram um leopardo, pois, se permitem ao animal "passar sem o molestar, há muita possibilidade de que não fira ninguém", comentou Shrestha.
No entanto, "há gente que se excita e faz coisas que acabam em um ataque em defesa própria" do leopardo, que se sente acossado.
Os leopardos às vezes entram em casas em busca de comida e suas presas muitas vezes são crianças ou adultos que dormem: dos ataques ocorridos em Borivili, próximo de Mumbai, no oeste do país, 80% das vítimas têm entre cinco e oito anos.
Alguns animais atacam de forma reiterada, por isso na Índia são chamados "devora homens", denominação aplicada "oficialmente" na década de 2000 para 45 exemplares no Estado de Uttarakhand.
Ataque de animais na Índia - 4 vídeos
A solução para reduzir os ataques a pessoas "passa por coisas simples", uma delas conscientizar a população afetada de que "atuações errôneas só agravam o conflito", disse a porta-voz de WTI.
Entre esses erros, citou a tendência de se formar uma multidão quando se tenta capturar um leopardo, o que complica o trabalho dos especialistas e fazem com que o animal se sinta ainda mais ameaçado.
"Se as pessoas deixassem um corredor, o leopardo na maioria das vezes iria por si próprio", sem necessidade de que uma equipe de especialistas tivesse que "resgatá-lo", explicou.
O Ministério do Meio Ambiente da Índia conta inclusive com um guia sobre como atuar ao se encontrar um leopardo, além de ter criado as Equipes de Resposta Primária, com especialistas no manejo da espécie.
Um destas equipes teve que realizar patrulhas em várias cidades do estado de Himachal Pradesh, diante do temor gerado entre os vizinhos após a morte de várias crianças em ataques de leopardo.
Um responsável da Sociedade para a Proteção da Vida Selvagem na Índia, Tito Joseph, afirmou à Efe que o número de ataques aumentou significativamente em muitas partes do país.
A redução destes ataques passa por envolver as comunidades afetadas na conservação do leopardo, com o pagamento imediato de compensações às vítimas ou pela perda de gado, segundo o analista.
Tito Joseph recomendou afastar os leopardos "devora homens" das áreas nas quais a espécie fez vítimas.
No entanto, o Ministério do Meio Ambiente desaconselha a soltura, seja em seu habitat de origem ou em outro distante, porque muitos "devora homens" voltam a atacar e é mais seguro deixá-los em reservas ou sacrificá-los.UOL
Acidente com morte na av. Colombo em Maringá
O acidente aconteceu na noite desta segunda-feira (12) na Avenida Colombo no Jardim Internorte em Maringá. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal um veículo Línea taxi seguia sentido Maringá para Sarandi quando atropelou LAUDEMIRO MARTINS DE ALMEIDA, 58 anos, se não bastasse isso, ele também foi atropelado por uma moto Titãs Sport e por um veículo Gol que fugiu do local. O Siate foi acionado e mas quando chegou no local Almeida já estava sem vida. De acordo com socorristas do Corpo de Bombeiros ele teve várias fraturas e lesão incompatíveis com a vida. Após a perícia do Instituto de Criminalística o corpo do homem foi encaminhado ao IML de Maringá.Camera Rec
terça-feira, 6 de maio de 2014
Valcke sobre o planejamento da Copa no Brasil: 'Vivemos um inferno'
Jamil Chade, enviado especial - O Estado de S. Paulo
LAUSANNE - Faltando pouco mais de um mês para o pontapé inicial da Copa do Mundo, o secretário-geral da Fifa,
Jérôme Valcke, faz um desabafo público e afirma que "viveu um inferno"
na relação com o governo brasileiro durante a preparação do Mundial.
Segundo Valcke, a Fifa reduziu suas expectativas na organização do
Mundial e ele admite que o torneio vai começar com cidades em obras em
projetos de infraestrutura. O secretário-geral ainda acusou
indiretamente o projeto da Copa de não ter sido um projeto de Estado e
cobrou consistência de Brasília, a capital Federal.
Jamil Chade/Estadão
Valcke esperava mais responsabilidade
"Quanto à crítica sobre as despesas, é verdade que nós (Fifa) temos uma responsabilidade moral. Dou um exemplo: num dado momento havia um certo número de pessoas, no Brasil, entre eles, políticos, que se opunham à Copa do Mundo. Vivemos um inferno, sobretudo porque no Brasil há três níveis políticos, houve mudanças, uma eleição (de Dilma Rousseff), mudanças, e não discutíamos mais necessariamente com as mesmas pessoas", atacou. "Foi complicado, porque a cada vez tínhamos de repetir a mensagem."
O secretário-geral da Fifa não deixou de tecer uma crítica ao que seria uma falta de engajamento do Governo Federal. "Talvez (no futuro) tenha de ser a mais alta autoridade representante do povo que seja associada a uma decisão de uma candidatura e não simplesmente um governo, um chefe de Estado e seus ministros que passam com o tempo. Que seja uma representação global do País", disse Valcke.
Ao terminar o evento na Suíça, Valcke foi questionado por jornalistas brasileiros sobre o motivo de ter vivido "um inferno" e mudou sua versão. "Não foram três anos de inferno. Foram três anos complicados, mas tanto para o Brasil quanto para nós", declarou. "O trabalho não foi realizado por uma parte ou outra, não sei. Tivemos complicações relativas à estrutura do País em relação a investimentos que talvez começaram tarde, uma incompreensão em relação à dimensão do evento", abrandou.
"Lembro que me diziam: como você pode duvidar do Brasil? Nós organizamos o Carnaval do Rio todos os anos com 3 milhões de pessoas. Mas no carnaval são pessoas do Rio e que tem seus apartamentos lá. Estão na praia e ficam por lá. As pessoas achavam que era fácil organizar uma Copa. Mas é um trabalho de verdade. É uma responsabilidade real", disse.
OBRAS
O CEO da Copa também deixou claro que algumas cidades não terão todas as obras de infraestrutura completadas a tempo. Questionado sobre o que falta, Valcke foi claro. "São muitos detalhes. Não digo que tudo estará concluído", apontou. "Em uma cidade como Cuiabá, há estruturas na cidade que não são diretamente relacionadas com a Copa. Portanto, haverá certamente obras nos entornos. Mas nos estádios, teremos o que precisamos."
Ele admitiu, porém, que teve de reduzir suas exigências para que as estruturas fossem entregues. "Reduzimos pretensões e necessidades e teremos o necessário para os jornalistas, torcedores e times durante a Copa", disse. "No dia 21 de maio, vamos receber os estádios para instalar a tribuna de imprensa e organizar as câmeras. Custaria mais barato se tivéssemos dez estádios. Mas temos doze."
"É verdade que algumas exigências nós reduzimos para a Copa", disse. Um dos pontos foi a redução do espaço e volume que a Fifa exigia em relação às estruturas temporárias. "Rediscutimos o que precisávamos e reduzimos custos", declarou o secretário-geral. Mas ele garante que não reduziu nem compromissos com estádios nem segurança.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
LEÃO FURTADO NO ESTADO DE SÃO PAULO É ENCONTRADO EM MARINGÁ
O
leão Rawell, sequestrado em Monte Azul Paulista (SP), foi localizado em
Maringá, neste sábado (03). A Polícia Civil cumpriu o mandado de busca e
apreensão do animal, expedido pela Justiça paranaense, no criadouro do
ex-dono do leão, Ary Marcos, que abriga mais de dez tigres. O leão de 9
anos e 300 quilos, foi furtado na madrugada de quinta-feira (1). O
médico Oswaldo Garcia Junior, dono do criadouro onde o animal estava,
diz que homens arrombaram o portão do centro de reabilitação, abriram a
jaula e sequestraram o felino. Neste sábado, um funcionário do
criadouro de Maringá foi preso por desobediência porque não permitiu que
os policiais entrassem no local. "Teve uma discussão entre os donos
dos criadouros do Paraná e de São Paulo. O Ary apresentou um documento
do Ibama que diz que ele é o fiel depositário do animal. Eles tentaram
entrar em acordo, mas não conseguiram. Foi aí que o Ary decidiu agir com
as próprias mãos", diz o delegado Leandro Roque, que afirmou, ainda,
que o leão vai seguir no criadouro de Maringá já que não tem para onde
ser levado. Segundo o delegado, Ary Marcos não está na cidade e vai ter
de comprovar a posse de Rawell na delegacia de Monte Azul Paulista. Se
os documentos forem ilegais, ele pode ser indiciado por furto. Fonte: G1
/ Fotos: André Almenara./cAMERA rEC
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Jovens agridem, tiram roupa de mulher e colocam vídeo na internet
Três jovens espancaram e tiraram a roupa de uma mulher em uma rua da
cidade de São José, em Santa Catarina. Enquanto as agressoras chutaram e
deram socos na vítima um homem filmava a ação. O vídeo foi publicado
nas redes sociais.
Segundo informações do G1 Santa Catarina, a vítima aparece sendo agredida por cerca de um minuto e meio. As imagens foram divulgadas nesta quinta-feira (1º) e mostram a mulher caída no chão e cercada por outras três jovens. Ela só consegue escapar correndo quando já está sem roupa.
Em determinado momento do vídeo, uma das agressoras fala com o homem que filma as agressões: "Olha ali, rachei a cabeça dela com a pedra". Ainda de acordo com o G1 Santa Catarina, o caso foi motivado por um homem que é namorado de uma das jovens que aparecem cometendo a violência no vídeo e teria se envolvido com a vítima.
Como não foi registrado boletim de ocorrência do caso, a Delegacia do município ainda não iniciou as investigações.
Segundo informações do G1 Santa Catarina, a vítima aparece sendo agredida por cerca de um minuto e meio. As imagens foram divulgadas nesta quinta-feira (1º) e mostram a mulher caída no chão e cercada por outras três jovens. Ela só consegue escapar correndo quando já está sem roupa.
Em determinado momento do vídeo, uma das agressoras fala com o homem que filma as agressões: "Olha ali, rachei a cabeça dela com a pedra". Ainda de acordo com o G1 Santa Catarina, o caso foi motivado por um homem que é namorado de uma das jovens que aparecem cometendo a violência no vídeo e teria se envolvido com a vítima.
Como não foi registrado boletim de ocorrência do caso, a Delegacia do município ainda não iniciou as investigações.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Baleia encalhada em litoral canadense assusta moradores ao se inflar com gás metano e ameaçar explodir
Uma baleia encalhada em decomposição está assustando moradores em
Trout River, no Canadá. A espécie está inflando com gás metano, e pode
explodir a qualquer momento.
A baleia azul inflou em uma quantidade que a deixou duas vezes maior que seu tamanho natural. Os administradores da cidade afirmaram ter pedido a diversas agências estaduais e federais a retirada do animal.
Os moradores pedem uma solução para o problema, já que, além do medo da baleia explodir, o cheiro a cada dia tende a ficar pior. O vídeo abaixo mostra uma situação semelhante, onde uma outra baleia acabou explodindo e expelindo suas partes internas por todo o litoral.R7
A baleia azul inflou em uma quantidade que a deixou duas vezes maior que seu tamanho natural. Os administradores da cidade afirmaram ter pedido a diversas agências estaduais e federais a retirada do animal.
Os moradores pedem uma solução para o problema, já que, além do medo da baleia explodir, o cheiro a cada dia tende a ficar pior. O vídeo abaixo mostra uma situação semelhante, onde uma outra baleia acabou explodindo e expelindo suas partes internas por todo o litoral.R7
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