A falta de infraestrutura do Instituto de Criminalística do Paraná pode colocar em liberdade um dos acusados de matar a menina Beatriz Pacheco, de 10 anos. O laudo do exame de confrontação genética feito com material retirado do corpo da menina Beatriz, com o sangue recolhido de do suspeito, deveria ter sido divulgado na semana passada, mas como a máquina que realiza o teste quebrou, o resultado deve chegar nesta quinta-feira (26).O problema, segundo o delegado José Maurício Lima, é que nesta quarta-feira (25) vence o pedido de prisão temporária de 30 dias de um dos suspeitos. "Eu até poderia pedir mais 30 dias, mas a juíza já me adiantou que não há consistência de provas", explica.
Se colocado em liberdade, o delegado acredita que o suspeito não irá fugir.
"Ele tem família aqui em Sarandi e está sendo muito visado", diz.
O delegado lamenta a estrutura que nomeou "arcaica" do Instituto de Criminalística do Paraná. "O Governo do Estado vem fazendo muitos investimentos, mas já recebeu uma estrutura atrasada, infelizmente esse quadro não muda de uma hora para a outra", diz.
A reportagem tentou contato com a Secretaria Estadual de Segurança (SESP), que promete se pronunciar sobre o assunto ainda hoje.
O delegado lamenta a estrutura que nomeou "arcaica" do Instituto de Criminalística do Paraná. "O Governo do Estado vem fazendo muitos investimentos, mas já recebeu uma estrutura atrasada, infelizmente esse quadro não muda de uma hora para a outra", diz.
A reportagem tentou contato com a Secretaria Estadual de Segurança (SESP), que promete se pronunciar sobre o assunto ainda hoje.
Suspeitos
Dois homens estão sendo investigados de participação na morte
de Beatriz. Apenas um deles, de 52 anos, está detido, pois possui indícios mais
fortes de envolvimento. Ele foi reconhecido pelo primo de Beatriz, que
presenciou o rapto. O homem, que reside em uma chácara em Maringá, esteve em
Sarandi no dia do crime e teria dormido em um terreno próximo ao local em que
ela foi encontrada.
Uma tia do suspeito contou à polícia que estranhou o fato de
ele ter lavado a roupa que usou no final de semana - uma camisa semelhante à
descrita pelo garoto. Também ouvida pela polícia, a ex-mulher do suspeito
confirmou que ele já teria tentado estuprar uma enteada, na época com 14 anos,
ameaçando-a com uma faca.
O outro suspeito foi denunciado pela enteada, após chegar em
casa embriagado e com arranhões nas costas. Ele conseguiu a liberdade após
apresentar testemunhas que estaria em um bar com amigos no momento do crime. A
Polícia Civil, no entanto, recolher sangue dele para confrontação
genética.Rubia/O Diario
Nenhum comentário:
Postar um comentário