O cargo está em vacância até sexta-feira (4), quando Luiz Fernando Pezão deixa de ser governador em exercício e toma posse do cargo em definitivo. A cerimônia será no Palácio Guanabara, às 10h30 desta sexta.
Carta enviada por Cabral ao presidente da Alerj,
deputado Paulo Melo (Foto: Lívia Torres/ G1)
Eleito em 2006, foi reeleito em 2010, no primeiro turno. Teve bons
resultados, principalmente na área de segurança, com a criação das
Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Desde 2013, no entanto, após as
manifestações iniciadas em junho, o governador vê sua popularidade
cair. No dia de sua despedida do cargo, o G1 faz um balanço dos sete anos e três meses do político à frente da população fluminense.deputado Paulo Melo (Foto: Lívia Torres/ G1)
Veja a carta na íntegra abaixo
Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Com fundamento no art. 99, VI, da constituição do Estado do Rio de Janeiro, e tendo em vista o disposto no parágrafo 6º, do art. 14, da Constituição Federal, venho manifestar a minha Renúncia ao cargo de Governador do Estado do Rio de Janeiro, para o qual fui reeleito e no qual tomei posse no dia 01 de janeiro de 2011.
Nesta quarta-feira (2), às vésperas da renúncia, o próprio Cabral resumiu seu trabalho e disse que entrega um estado diferente de quando começou a governar. “Nós temos a melhor Polícia Militar e a melhor Polícia Civil e isso não é ufanismo, nem demagogia. Valeu a pena investir no sistema de segurança pública. A gente fez isso como prioridade, sabendo a importância para o estado. Nós não ganharíamos as Olimpíadas, não chegaríamos aonde chegamos."
O governador celebrou os números das votações que o elegeram. "Não tenho do que me queixar com a população do Rio de Janeiro. Fui o governador mais votado da história em 2006 e em 2010. Graças a Deus, temos democracia e rodízio de poder. Minha gratidão é eterna.”g1
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