Prisão foi decretada por um juiz de Sergipe e foi motivada pelo descumprimento de uma ordem judicial que envolve a empresa
O vice-presidente do Facebook e do Instagram na América Latina, Diego Dzodan, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (1), em São Paulo.
A prisão foi feita por uma equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de São Paulo e foi decretada por ordem do juiz Marcel Maia Montalvão, da comarca de Lagarto, em Sergipe.
Segundo nota da Polícia Federal, a prisão preventiva foi decretada “em razão de reiterado descumprimento de ordens judiciais”, que requerem “informações contidas na página do site Facebook”.
As informações solicitadas pela Justiça, segundo a Polícia Federal, serviriam como provas em uma investigação de crime organizado e tráfico de drogas. O processo tramita em segredo de justiça na comarca de Lagarto.
A PF informa que o executivo do Facebook está neste momento prestando declarações na Superintendência de Polícia Federal em São Paulo, “onde permanecerá preso à disposição da Justiça”.
O Facebook ainda não se pronunciou sobre a prisão preventiva.
O executivo tem uma longa passagem pela empresa de softwares SAP, onde trabalhou por dez anos, sendo inclusive presidente da companhia no Brasil.
Há três meses, uma juíza da 1.ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo ordenou o bloqueio do aplicativo WhatsApp (de propriedade do Facebook) em todo o país – o aplicativo não teria atendido a duas ordens judiciais envolvendo a quebra de sigilo de dados para uma investigação policial, em julho e agosto.
Na ocasião, o acesso ao app chegou a ser bloqueado para todos os usuários, por cerca de doze horas, até que um desembargador da 11.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu a medida.
Também no ano passado, em fevereiro, outro juiz, do Piauí, ordenou a suspensão do WhatsApp no Brasil. O objetivo, mais uma vez, seria forçar a empresa a colaborar com investigações da polícia do estado, que teriam relação com crimes contra crianças e adolescentes.
A suspensão, neste caso, não chegou a ocorrer, já que medida foi suspensa por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí antes mesmo de entrar em vigor. Gazeta do Povo
A prisão foi feita por uma equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de São Paulo e foi decretada por ordem do juiz Marcel Maia Montalvão, da comarca de Lagarto, em Sergipe.
Segundo nota da Polícia Federal, a prisão preventiva foi decretada “em razão de reiterado descumprimento de ordens judiciais”, que requerem “informações contidas na página do site Facebook”.
As informações solicitadas pela Justiça, segundo a Polícia Federal, serviriam como provas em uma investigação de crime organizado e tráfico de drogas. O processo tramita em segredo de justiça na comarca de Lagarto.
O Facebook ainda não se pronunciou sobre a prisão preventiva.
Trajetória
Dzodan é argentino, mas mora atualmente em São Paulo. Ele assumiu a vice-presidência do Facebook e Instagram no Brasil e América Latina em junho do ano passado.O executivo tem uma longa passagem pela empresa de softwares SAP, onde trabalhou por dez anos, sendo inclusive presidente da companhia no Brasil.
Batalha judicial
Esta não é a primeira vez que a Justiça brasileira bate de frente com a rede social para tentar conseguir acesso a informações privadas dos usuários.Há três meses, uma juíza da 1.ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo ordenou o bloqueio do aplicativo WhatsApp (de propriedade do Facebook) em todo o país – o aplicativo não teria atendido a duas ordens judiciais envolvendo a quebra de sigilo de dados para uma investigação policial, em julho e agosto.
Na ocasião, o acesso ao app chegou a ser bloqueado para todos os usuários, por cerca de doze horas, até que um desembargador da 11.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu a medida.
Também no ano passado, em fevereiro, outro juiz, do Piauí, ordenou a suspensão do WhatsApp no Brasil. O objetivo, mais uma vez, seria forçar a empresa a colaborar com investigações da polícia do estado, que teriam relação com crimes contra crianças e adolescentes.
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