| 
|     |  
| A Secretaria de Saúde anunciou nesta sexta-feira (12), quatro 
casos registrados de zika vírus em Maringá Foto:André Renato/Secom
 |  
|     |  
| A enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete 
Fonzar, lembrou que o maior índice dos criadouros foram encontrados dentro das 
residências Foto:André Renato/Secom
 |  
|     |  
| A secretária de Saúde, Carmem Inocente, explica que o combate ao 
mosquito da dengue precisa ser intensificado, principalmente dentro das 
residências Foto:André Renato/Secom
 |  
|     |  
| gerente de Vigilância Ambiental, Silvio Torrecilha, lembrou que 
as Secretarias Municipais estão promovendo diversas ações integradas no combate 
ao mosquito Foto:André Renato/Secom
 |  
    A Secretaria de Saúde anunciou nesta sexta-feira (12), quatro casos 
registrados de zika vírus em Maringá. A secretária de Saúde, Carmem Inocente, 
apresentou os dados e pediu a atenção redobrada da população no combate aos 
criadouros do mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a febre 
chikungunya.
 A enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete Fonzar, o 
gerente de Vigilância Ambiental, Silvio Torrecilha, o diretor de Vigilância em 
Saúde, José Orlando, e a gerente de Epidemiologia, Evelyn Miwa Nakashima Braga, 
participaram do anúncio.
 
 Dos quatro casos de zika registrados em Maringá, um é importado e os 
outros três são autóctones, o que significa que a pessoa contraiu vírus no 
município. Até o momento foram notificados 786 casos de dengue, sendo 50 
confirmados. Nenhum caso de zika vírus foi registrado em gestantes. “Nossos 
servidores estão capacitados para atender e orientar a população em relação às 
três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Pedimos para as pessoas procurarem 
atendimento médico se apresentarem qualquer sintoma das doenças”, ressalta 
Carmem. Em relação às gestantes, a secretária de Saúde conta que as Unidades 
Básicas de Saúde estão promovendo ações de prevenção e proteção contra o zika 
vírus.
 
 A secretária também explica que o combate ao mosquito da dengue precisa 
ser intensificado, principalmente dentro das residências, já que o primeiro 
Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti  (Lira) de 2016 apontou que 
47,9% dos criadouros do Aedes aegypti foram encontrados no lixo 
intradomiciliar.  “A Secretaria de Saúde tem feito muitas ações de combate ao 
mosquito, mas precisamos do apoio da população. O combate ao Aedes depende de 
cada um de nós”. Carmem lembrou que a população pode denunciar casos de 
possíveis criadouros do mosquito pelo disque Saúde, 160, ou pela ouvidoria da 
Prefeitura, 156.
 
 A enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete Fonzar, 
explicou que desde o dia primeiro de janeiro a Secretaria de Saúde promoveu 
20.376 bloqueios em campo, que são profissionais que espalham inseticida com um 
equipamento, em um raio de 300 metros das residências das pessoas notificadas. 
“O bloqueio também foi promovido próximo às casas dos pacientes em que foram 
confirmados o zika vírus. Adotamos essa estratégia de bloqueio que tem surtido 
bons resultados, mas ainda precisamos da atenção da comunidade nos cuidados 
dentro de casa”, explica Janete.
 
 O gerente de Vigilância Ambiental, Silvio Torrecilha, lembrou que as 
Secretarias Municipais estão promovendo diversas ações integradas no combate ao 
mosquito. “Nossa intenção com essas ações não é multar a população e sim 
conscientizar sobre a importância de manter o quintal limpo, sem oferecer chance 
para a formação de criadouros do mosquito”.
 
 Ações de Combate
 
 A enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete Fonzar, 
também falou sobre o fumacê, que é questionado por muitas pessoas sobre a 
realização e sua necessidade. “O governo do Estado determina quando será 
utilizado o fumacê levando em consideração o Índice Geral de Infestação Predial 
do Município (IIP) e a epidemiologia. Se todas as ações realizadas na cidade não 
forem efetivas o fumacê será realizado. Maringá está há três anos sem a 
utilização do fumacê, pois as ações desenvolvidas têm apresentado bons 
resultados. O fumacê é aceitável, mas só em casos de muita urgência, então 
trabalhamos com outras ações”, explica, lembrando que o fumacê elimina os 
mosquitos, mas não as larvas.
 
 Sobre os bloqueios costais, Janete falou que são realizados para eliminar 
o ciclo vetor, que é de uma semana entre o depósito do ovo pela fêmea até a 
formação do mosquito. “O combate e o tratamento do zika vírus é o mesmo da 
dengue. Quando uma pessoa é notificada com suspeita de dengue, na sorologia é 
feito exame para os três tipos de doenças e o Laboratório Central do Paraná é 
quem faz a validação desses exames”.
 
 A enfermeira do programa municipal de combate à dengue lembrou que o 
maior índice dos criadouros foram encontrados dentro das residências. “Pedimos a 
mudança de hábito da população. Precisamos do apoio e conscientização de todos 
na eliminação dos focos do Aedes aegypti. O mosquito se adaptou ao clima e à 
água suja, por isso precisamos redobrar os cuidados”.Site Prefeitura
 | 
Nenhum comentário:
Postar um comentário