segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Professor é detido acusado de estupro em Maringá

Um professor de 47 anos foi preso acusado de estuprar uma jovem na manhã de sábado (2) na Vila Morangueira em Maringá. No entanto, o homem alega ter pago por um programa sexual com a suposta vítima.A situação foi registrada pela Polícia Militar (PM) por volta das 8h45, em uma residência na Rua Bolívia, quando os policias foram chamados para atender a uma ocorrência de estupro. Quando chegaram ao local, encontraram a jovem, cuja idade não foi revelada, na área externa da casa, com lesões no pescoço e nas pernas. A moça contou à PM que estava sentada na varanda quando o professor chegou, começou a gritar e agredi-la, depois arrastou-a para dentro da residência mediante violência física, com chutes e socos, estuprando-a em seguida. A mulher relatou também que já teve um relacionamento com o suposto estuprador há cerca de oito meses e afirmou que só conseguiu se livrar do acusado porque a boca dela começou a sangrar.
Conforme a PM, o professor, que estava na varanda da casa quando os policiais chegaram, disse que a acusação seria inverídica. No entanto, confirmou que manteve relação sexual com a moça porque teria sido combinado em troca do pagamento de uma pedra de crack pelo programa. Em relato à PM, o acusado informou que estava na residência dele quando a moça chegou e foi para a casa dos fundos, onde mora outra pessoa. O professor, então, a teria convidado para ir até a casa dele, onde mantiveram relação sexual de forma "absolutamente" consensual. Na versão do professor, a jovem é usuária de crack e faz programas para sustentar o vício – por esse motivo, o acusado teria usado preservativo durante o sexo. Inclusive, já teria pago outras vezes por programas sexuais com a mulher, mediante pagamento. Para o professor, a mulher já estaria ferida na boca quando chegou à residência, pois teria apanhado na rua.
O programa sexual teria lhe custado R$ 50 – entretanto, o acusado alegou à PM que a mulher queria mais dinheiro depois do término. Naquela hora, o irmão do professor, que também seria usuário de crack e reside na mesma casa, teria se intrometido na conversa e incentivou-a a registrar um boletim de ocorrência contra o acusado. Ainda de acordo com a Polícia, o professor não tem antecedentes criminais e tem terceiro grau completo.
A moça foi encaminhada para o Hospital Universitário (HU) onde ficaria em observação por 24h.O Diario

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