quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Situação da dengue em Maringá está sob controle, diz secretário de Saúde

Com 60 casos autóctones e um importado, Maringá contabiliza um total de 61 casos confirmados de dengue e 519 notificações – o que resulta em uma taxa de incidência de 16,80 casos por cem mil habitantes. Os dados são do Boletim da Situação da Dengue no Paraná – informe técnico 14, divulgado às 18h da quarta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde (SESA). Até a última sexta-feira (8), a secretaria municipal de Saúde de Maringá havia contabilizado 50 casos confirmados e 281 notificados."São números ainda dentro do controle pela nossa população. Uma coisa é ter 61 casos confirmados em uma população de 357.117 habitantes como a nossa, e outra é ter 30 casos em um município de 15 mil", afirma o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.
Na área de abrangência da 15ª Regional de Saúde de Maringá, o município de Santa Fé, com 10.436 habitantes e 31 casos confirmados, é o que tem maior taxa de incidência de dengue: 297,05 por cem mil habitantes.
Risco climático
O boletim da SESA aponta ainda que Maringá está entre os sete municípios do Paraná com alto risco para dengue – ou seja, locais com condições climáticas favoráveis à reprodução e desenvolvimento de focos (criadouros) e dispersão do mosquito Aedes aegypti.
"O risco existe devido ao período do ano em que estamos, já que a alta temperatura e a alta incidência de chuva são condições que favorecem a reprodução do mosquito. No entanto, as ações que fazemos são para combater todos os processos", coloca o secretário de Saúde de Maringá. "Além disso, estamos em risco pela proximidade regional com outros municípios que têm epidemia".
Ações em diversos setores
Segundo Nardi, a intensificação de ações no combate à doença ocorreu no início de dezembro do ano passado. "Estamos trabalhando seriamente, ininterruptamente, quando houve o aumento de casos confirmados na região e elevação no índice de infestação predial nossa, com todas as estratégias possíveis para conter o que está ocorrendo em outras regiões", explica.
Ainda conforme o secretário, as regiões mais afetadas em Maringá, a Zona 8 e o Jardim Alvorada, foram as localidades onde a secretaria mais atuou para controlar a dengue. "Isso não quer dizer que vamos ter o controle, mas estamos fazendo o dever de casa".
Nesta sexta-feira (14), será lançada em Maringá a campanha Volta  às Aulas sem Dengue, com a mobilização de todas as escolas públicas e privadas do município no combate ao mosquito Aedes aegypti. O lançamento será às 9h30, na Escola Municipal Miriam Leila Palandri, na Vila Bosque.
A campanha será permanente, realizada durante todo o ano nas escolas municipais, estaduais e particulares. "A ideia é que pelo menos uma vez por mês o tema dengue seja trabalhado em sala de aula em nossas escolas municipais", aponta o secretário.lARISSA/O Diario
Durante a solenidade de lançamento da campanha, serão plantadas mudas de citronela no pátio da escola – uma planta aromática conhecida por fornecer matéria-prima (óleo essencial) para a fabricação de repelentes contra mosquitos e borrachudos. Cultivá-la também pode funcionar como repelente ao mosquito da dengue. Serão distribuídas 400 mudas de citronela produzidas no Viveiro Municipal.
"Hoje pela manhã, tivemos uma reunião com imobiliaristas que têm casas fechadas para alugar, para que as imobiliárias fiquem responsáveis pela manutenção das mesmas. Nós estamos fazendo nossa parte: integrando poder público com a sociedade, cada um em sua área, com ações específicas de controle do vetor e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti", finaliza.

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