A Delegacia de Estelionato de Maringá tenta identificar os integrantes de uma quadrilha especializada em falsificar documentos para comercializar terrenos registrados em nome de terceiros. A denúncia foi feita por O Diário na edição da última terça-feira.
Dois maringaenses já foram vítimas do bando e outros dois conseguiram evitar o golpe. Os prejuízos passam de R$ 300 mil. A polícia acredita que o número de vítimas pode ser bem maior, uma vez que a quadrilha age em toda região noroeste e só comercializa imóveis cujos proprietários estejam residindo no exterior, em outra cidade ou Estado.
"Muita gente só vai descobrir que teve o terreno comercializado quando for buscar o carnê do IPTU ou verificar a situação documental do imóvel", afirmou o escrivão Walney Raccanello, da Delegacia de Estelionato.
Há informações de que a quadrilha já agiu em Cianorte, Jandaia do Sul, Paranavaí e Paiçandu. O total do valor dos golpes chegaria R$ 1 milhão em menos de um ano.
A polícia diz que o golpe é antigo e só funciona porque as assinaturas e documentos apresentados pelos estelionatários não são checados. "Quando se trata de procuração, a atenção deve ser redobrada e todos os detalhes ¿ por mínimos que sejam ¿ deve ser verificados", alertam os investigadores.
O Diário
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