fotos: Douglas
Marçal
- Rubia Pimenta
João Daniel de Barros, o Bombeirinho, menino de seis anos que se tornou um
dos símbolos da campanha pela doação de medula óssea no Paraná, segue na manhã
desta segunda-feira (10) para Curitiba, com intuito de dar início aos
procedimentos para o transplante. Após uma luta de seis anos, a família do
garoto anunciou, há cerca de duas semanas, que havia sido encontrado um doador
com aproximadamente 90% de compatibilidade.João deixou sua casa, na Vila Nova, em Maringá, por volta das 8h30. Vestido
de bombeiro, ele seguiu até o Aeroporto Sílvio Name Júnior, em um carro da
corporação. A aeronave médica do Santa Rita Saúde decolou por volta das 9h30. O
menino desembarca em Curitiba e vai direto ao Hospital das Clínicas, para dar
início ao tratamento.
"O João está super ansioso. Normalmente ele acorda depois das 10h, mas hoje,
antes das 7h já estava de pé. Ele não entende muito bem o que acontecerá com
ele, mas sabe que pode ser o fim de todo esse sofrimento, por isso está
empolgado", fala a mãe do garoto, Ana Paula Estevam.
Ana conta que João deve realizar o transplante de medula em aproximadamente 20 dias. "Antes é necessário fazer exames, e passar por mais algumas sessões de radio e quimioterapia", conta Ana. Após o precedimento, o menino deve ficar cerca de 120 internado. A família conseguiu alugar um apartamento a 550 metros do hospital para acompanhar o tratamento. "É uma fase muito difícil e delicada. É preciso tomar uma série de remédios para evitar a rejeição", fala.
Segundo a mãe, João só não foi para Curitiba antes, pois estava com
amidalite, o que baixou sua imunidade e impossibilitou o início do tratamento
pré-operatório. "Estamos esperançosos que ele consiga se recuperar da leucemia.
Peço a todos que continuem orando por ele", diz Ana.
O nome do doador da medula que João receberá só será divulgado em um ano,
conforme a legislação. A família não teve acesso a nenhuma informação sobre
ele.
Bombeirinho
O diagnóstico de leucemia linfoide aguda foi dado quando João Bombeirinho tinha apenas 1 ano e 11 meses. A partir daí, o menino enfrentou sessões de quimioterapia e passou por cirurgias durante dois anos, mas a doença não regrediu e os médicos disseram que só um transplante de medula óssea traria a cura a João.
A partir daí, a família iniciou a busca por um doador compatível, já que nenhum parente poderia ser o doador. E veio o problema: as chances de achar um doador em um banco público de medula óssea são raras e podem ser de até uma em 1 milhão.
Como João sempre dizia que seu sonho era ser bombeiro quando crescesse, em 2010, o Corpo de Bombeiros realizou uma homenagem a ele. O menino foi retirado em uma escada magirus, utilizada em resgates, do quarto do Hospital do Câncer de Maringá, após uma sessão de quimioterapia.
Desde então, o garoto e a família iniciaram uma série de atividades para incentivar a doação de medula óssea. As campanhas se popularizaram e ganharam destaque em todo o Paraná, resultando no aumento do número de doadores.O Diario
Ana conta que João deve realizar o transplante de medula em aproximadamente 20 dias. "Antes é necessário fazer exames, e passar por mais algumas sessões de radio e quimioterapia", conta Ana. Após o precedimento, o menino deve ficar cerca de 120 internado. A família conseguiu alugar um apartamento a 550 metros do hospital para acompanhar o tratamento. "É uma fase muito difícil e delicada. É preciso tomar uma série de remédios para evitar a rejeição", fala.
João Bombeirinho se tornou um dos símbolos
da campanha para doação de medula óssea
da campanha para doação de medula óssea
Bombeirinho
O diagnóstico de leucemia linfoide aguda foi dado quando João Bombeirinho tinha apenas 1 ano e 11 meses. A partir daí, o menino enfrentou sessões de quimioterapia e passou por cirurgias durante dois anos, mas a doença não regrediu e os médicos disseram que só um transplante de medula óssea traria a cura a João.
A partir daí, a família iniciou a busca por um doador compatível, já que nenhum parente poderia ser o doador. E veio o problema: as chances de achar um doador em um banco público de medula óssea são raras e podem ser de até uma em 1 milhão.
Como João sempre dizia que seu sonho era ser bombeiro quando crescesse, em 2010, o Corpo de Bombeiros realizou uma homenagem a ele. O menino foi retirado em uma escada magirus, utilizada em resgates, do quarto do Hospital do Câncer de Maringá, após uma sessão de quimioterapia.
Desde então, o garoto e a família iniciaram uma série de atividades para incentivar a doação de medula óssea. As campanhas se popularizaram e ganharam destaque em todo o Paraná, resultando no aumento do número de doadores.O Diario
Nenhum comentário:
Postar um comentário