O preço do álcool vendido pelas usinas para as distribuidoras do Paraná caiu 11% na semana passada, mas a queda ainda não chegou aos consumidores de Maringá. De acordo com os índices da Associação de Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcopar), o recuo médio foi de R$ 1,6323 para R$ 1,4579.
O superintendente da entidade, José Adriano da Silva Dias, afirma que a demora no repasse dos preços para o consumidor final ocorre porque os postos precisam acabar de vender o estoque comprado com o preço antigo. "Ainda demora alguns dias, mas a tendência é de baixa", avalia.
Nos postos da região central de Maringá, o preço mais visto ainda está estabilizado em R$ 2,39. Em alguns estabelecimentos mais afastados do Centro, a tendência de queda já é verificada, mas em um índice abaixo dos 11% - o recuo máximo verificado pela reportagem foi de 7,2%.
O funcionário de um posto da Avenida Guaiapó, Ney Dias, confirma que a baixa de preços no local de trabalho dele foi possível por causa do valor cobrado pelas distribuidoras. Até a semana passada, o litro do álcool era vendido por R$ 2,29; na segunda-feira, o preço caiu para R$ 2,15.
Mesmo no postos de Maringá em que houve a baixa do álcool, no entanto, a compra do combustível ainda não é vantajosa em relação à gasolina. De acordo com especialistas, para se verificar o melhor custo-benefício nos carros flex, deve-se dividir o preço do etanol pelo do derivado de petróleo: se o resultado for superior a 0,7, é melhor optar pela gasolina.
A professora Gisele Fonseca afirma que notou alguma queda do preço do álcool, mas ainda prefere abastecer o carro com gasolina. "O álcool ainda está muito caro. O engraçado é que temos tantas usinas no Estado... Mas por esse preço não compensa", diz.
Pontual
O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Paraná, Eldo Bortolini, afirma que o sindicato não percebeu baixa nos postos do Estado. Ele diz que, em algumas cidades do Estado, houve até alta nesta segunda-feira. "É um evento sazonal. Com o início da safra da cana, todo ano o preço cai. Mas seria prematuro dizer que já está baixando", afirma.
O superintendente da Alcopar discorda de Bortolini, afirmando que a tendência de baixa já é tangível. "Das trinta usinas fábricas produtoras de etanol no Estado, 13 estão em plena safra. Como ainda não dá para falar em baixa?" Apesar de acreditar que o custo do álcool continue a cair, ele não soube dizer até onde a queda do preço vai chegar.
Nas bombas
R$ 2,09 foi o menor preço do litro de etanol encontrado nos postos de MaringáAndré Simões
O superintendente da entidade, José Adriano da Silva Dias, afirma que a demora no repasse dos preços para o consumidor final ocorre porque os postos precisam acabar de vender o estoque comprado com o preço antigo. "Ainda demora alguns dias, mas a tendência é de baixa", avalia.
Nos postos da região central de Maringá, o preço mais visto ainda está estabilizado em R$ 2,39. Em alguns estabelecimentos mais afastados do Centro, a tendência de queda já é verificada, mas em um índice abaixo dos 11% - o recuo máximo verificado pela reportagem foi de 7,2%.
O funcionário de um posto da Avenida Guaiapó, Ney Dias, confirma que a baixa de preços no local de trabalho dele foi possível por causa do valor cobrado pelas distribuidoras. Até a semana passada, o litro do álcool era vendido por R$ 2,29; na segunda-feira, o preço caiu para R$ 2,15.
Mesmo no postos de Maringá em que houve a baixa do álcool, no entanto, a compra do combustível ainda não é vantajosa em relação à gasolina. De acordo com especialistas, para se verificar o melhor custo-benefício nos carros flex, deve-se dividir o preço do etanol pelo do derivado de petróleo: se o resultado for superior a 0,7, é melhor optar pela gasolina.
A professora Gisele Fonseca afirma que notou alguma queda do preço do álcool, mas ainda prefere abastecer o carro com gasolina. "O álcool ainda está muito caro. O engraçado é que temos tantas usinas no Estado... Mas por esse preço não compensa", diz.
Divulgação
Início da safra derruba o preço; superintendente da Alcopar não sabe, no entanto, até onde a queda vai chegar
O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Paraná, Eldo Bortolini, afirma que o sindicato não percebeu baixa nos postos do Estado. Ele diz que, em algumas cidades do Estado, houve até alta nesta segunda-feira. "É um evento sazonal. Com o início da safra da cana, todo ano o preço cai. Mas seria prematuro dizer que já está baixando", afirma.
O superintendente da Alcopar discorda de Bortolini, afirmando que a tendência de baixa já é tangível. "Das trinta usinas fábricas produtoras de etanol no Estado, 13 estão em plena safra. Como ainda não dá para falar em baixa?" Apesar de acreditar que o custo do álcool continue a cair, ele não soube dizer até onde a queda do preço vai chegar.
R$ 2,09 foi o menor preço do litro de etanol encontrado nos postos de MaringáAndré Simões
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