O preço do etanol voltou a subir nesta semana em Maringá. De acordo com pesquisa realizada em dez postos de combustíveis nesta sexta-feira (18), o preço do álcool varia de R$ 2,05 a R$ 2,39 na cidade. Entre todos os estabelecimentos, três fizeram reajustes nesta manhã – um para R$ 2,27 e dois para R$ 2,29. Na semana passada, houve outro reajuste, de até R$ 0,10, fazendo com que o preço chegasse a R$ 2,19.
Outros dois postos informaram que realizaram reajustes há dois dias. Em um deles, o etanol é vendido a R$ 2,39 e no outro, a R$ 2,29. Nos dois estabelecimentos onde o combustível ainda é vendido a R$ 2,05, não há reajuste há aproximadamente dez dias.O motivo para os aumentos é o atraso da colheita de cana de açúcar. Em entrevista recente, o superintende da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), Adriano da Silva Dias, explicou que a colheita estava planejada, inicialmente, para fevereiro. No entanto, a seca que afetou várias regiões do estado no fim do ano passado fez com que a data fosse adiada para o início deste mês, para que as plantas tivessem tempo de se desenvolver.
O prazo foi, novamente, estendido no início do mês, por conta das chuvas que atingiram a região. Dias explicou que a queda dos preços dependa do clima. “Se as chuvas continuarem nas regiões onde há usinas, a colheita poderá ser prejudicada. Somente se o tempo firmar é que a produção vai deslanchar, puxando os preços para baixo.”
Nos dez postos pesquisados, o preço da gasolina varia de R$ 2,63 a R$ 2,79. Quando a diferença entre o etanol e a gasolina passa de 70%, a gasolina, mesmo mais cara, se torna mais vantajosa que o etanol, por conta do rendimento superior.
Preço do etanol pode se aproximar ainda mais ao da gasolina
Em entrevista ao Jornal de Londrina, o empresário e vice-presidente do Sindicombustíveis-PR de Londrina, Durval Garcia, afirmou que o preço do etanol pode chegar perto do valor da gasolina. Em Londrina, a variação do preço do álcool é semelhante à de Maringá, de R$ 2,04 a R$ 2,39, de acordo com pesquisa realizada em 11 postos.
Garcia disse que a previsão é de que o produto seja vendido aos donos dos postos a R$ 2,40. “O álcool deve se igualar à gasolina se não parar de chover”, avaliou. Ele explicou que o período de chuvas atrasa a safra. Mas não é só o etanol que vai subir. Garcia disse que a gasolinaer sentida em meados de abril. “Não creio que [o preço] caia nos mesmos patamares de anos anteriores, porque tanto a produção de açúcar quanto de álcool está no gargalo”, explicou.
Para Durval Garcia, os preços estão mais elevados em relação aos anos anteriores por causa do crescimento da demanda, principalmente em razão da comercialização de carros no modelo Flex, que permitem o uso e o diesel também devem ficar mais caros. “Falta produto nas usinas, acabou o estoque para aguentar a entressafra”, justificou.
O vice-presidente do Sindicombustíveis estima que a redução nos preços do etanol só deve stanto o etanol quanto da gasolina. “Aumentou a demanda, mas não aumentou a produção”, afirmou. Gazeta do Povo
Nos dez postos pesquisados, o preço da gasolina varia de R$ 2,63 a R$ 2,79. Quando a diferença entre o etanol e a gasolina passa de 70%, a gasolina, mesmo mais cara, se torna mais vantajosa que o etanol, por conta do rendimento superior.
Preço do etanol pode se aproximar ainda mais ao da gasolina
Em entrevista ao Jornal de Londrina, o empresário e vice-presidente do Sindicombustíveis-PR de Londrina, Durval Garcia, afirmou que o preço do etanol pode chegar perto do valor da gasolina. Em Londrina, a variação do preço do álcool é semelhante à de Maringá, de R$ 2,04 a R$ 2,39, de acordo com pesquisa realizada em 11 postos.
Garcia disse que a previsão é de que o produto seja vendido aos donos dos postos a R$ 2,40. “O álcool deve se igualar à gasolina se não parar de chover”, avaliou. Ele explicou que o período de chuvas atrasa a safra. Mas não é só o etanol que vai subir. Garcia disse que a gasolinaer sentida em meados de abril. “Não creio que [o preço] caia nos mesmos patamares de anos anteriores, porque tanto a produção de açúcar quanto de álcool está no gargalo”, explicou.
Para Durval Garcia, os preços estão mais elevados em relação aos anos anteriores por causa do crescimento da demanda, principalmente em razão da comercialização de carros no modelo Flex, que permitem o uso e o diesel também devem ficar mais caros. “Falta produto nas usinas, acabou o estoque para aguentar a entressafra”, justificou.
O vice-presidente do Sindicombustíveis estima que a redução nos preços do etanol só deve stanto o etanol quanto da gasolina. “Aumentou a demanda, mas não aumentou a produção”, afirmou. Gazeta do Povo
Um comentário:
Se fosse só em Maringá a gente daria um jeito, porém em Goiás a história é a mesma!
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