terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mais de 150 pessoas já foram investigadas no caso Beatriz em Sarandi


Já passa de 150 o número de pessoas investigadas no caso que apura o assassinato da Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, de 10 anos, ocorrido no dia 17 de junho, que está há 91 dias sem solução.
Destes investigados, a Polícia Civil já colheu material para exames de DNA de cerca de 40 homens, e ainda aguarda que os resultados sejam encaminhados a Sarandi. Já os demais tiveram descartada a suspeição de envolvimento no crime. A informação é do delegado José Maurício Lima Filho, que comanda as investigações.Apenas dois exames de DNA chegaram a Sarandi, e os suspeitos foram liberados. Enquanto os outros resultados não chegam, o delegado continua ampliando o leque de suspeitos, a partir das características identificadas pelo primo da vítima, pelo perfil psicológico, por ter antecedentes em crimes semelhantes ou pela proximidade com o caso.
Para tentar identificar o assassino a polícia conta com o perfil de DNA coletado na vítima, que está armazenado no Laboratório de Genética Forense. Cada perfil genético, depois de decodificado é comparado com o material encontrado no corpo da vítima.
Na capital, a informação da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública é de que a demora é normal, dado o rigor com que os exames precisam ser feitos. "Trata-se de um exame complexo e sofisticado que normalmente demora mesmo. Neste caso há ainda a preocupação com o rigor, para evitar um falso positivo", informou a assessoria.
O órgão informou que dos exames encaminhados para Curitiba, 17 estão prontos para serem devolvidos para Sarandi, o que deveria acontecer na semana passada. A expectativa do delegado Lima é que esses documentos cheguem nesta semana.
Relembre o caso
Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, de 10 anos, desapareceu na tarde do domingo, 17 de junho. Segundo informações de um primo, de 9 anos, única testemunha do caso, as crianças estavam andando de bicicleta pelas ruas do Conjunto Mauá, em Sarandi, quando foram abordadas por um desconhecido. O homem ofereceu R$ 10 para quem aceitasse cuidar de cavalo que estaria nas proximidades. A garota foi a única a aceitar a proposta e seguir o desconhecido.
As crianças continuaram brincando até o final da tarde e só notaram o desaparecimento de Beatriz ao retornar para casa. A polícia foi acionada e montou uma grande esquema de buscas por toda a região. Beatriz foi encontrada morta, com sinais de violência sexual e estrangulamento, na manhã da segunda-feira, 18 de junho.
A polícia chegou a divulgar um retrato falado de como seria o criminoso, baseado nas informações do primo da garota.
O Conselho de Segurança (Conseg) de Sarandi oferece uma recompensa de R$ 5 mil para quem der pistas concretas que levem ao assassino.Larissa/O Diario

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