quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Pessuti diz que não tinha obrigação de demitir servidores comissionados


Pessuti afirma que há serviços que não podem ser interrompidos.
O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) disse que não havia obrigação de que ele exonerasse todos os funcionários em cargo de comissão, embora considere “natural” que isso aconteça agora. “Há pessoas que são necessárias permanecer trabalhando para não interromper determinados serviços”, justificou.
Ele também afirmou que a auditoria era “previsível”, mas destacou não ver necessidade de decretar a moratória para isso. “Todas as licitações e serviços contratados tinham previsão no orçamento de 2010, havia disponibilidade financeira na Secretaria da Fazenda e tem previsão orçamentária para 2011″, disse.
Segundo ele, houve concentração de despesas nos três últimos meses de seu governo – de nove meses após assumir o posto de Roberto Requião (PMDB), que concorreu nas eleições do ano passado – porque nos três primeiros precisou realizar projetos, licitações e pregões eletrônicos.
Os três seguintes, disse, foram eleitorais, com paralisação de muitas ações. “A concentração em outubro, novembro e dezembro deve-se a isso, mas tudo passou pelo crivo das secretarias da Fazenda, do Planejamento, da Administração, da Casa Civil e da Procuradoria Geral”, afirmou. “Foi feito com muita cautela e prudência.” 

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