A Polícia Civil de Maringá identificou três adolescentes suspeitos de matar o desempregado Saulo Cavalcante da Silva, 37 anos. O crime aconteceu na noite de quarta-feira no Conjunto Guaiapó, zona norte da cidade. Após atacar a vítima com paus e pedras, os garotos teriam armado um cenário para incriminar a vítima e tentar enganar a polícia. O plano foi descoberto horas depois, mas os adolescentes já haviam fugido.
De acordo com a Polícia Civil, o assassinato foi descoberto por volta das 22h30, depois de uma comerciária residente na Rua Ângela Aparecida de Melo encontrar Silva gravemente ferido no interior de sua residência.
Primeira a chegar ao local, a Polícia Militar (PM) foi informada que a vítima havia sido atacada e linchada por populares após arrombar a casa para praticar furto. Um DVD encontrado do lado de fora e o depoimento da dona do imóvel reforçaram a versão.
Com lesões por todo corpo, principalmente rosto e cabeça, Silva foi socorrido pelo Siate e encaminhado, em estado grave, ao Hospital Universitário (HU).
Enquanto recebia os primeiros atendimentos, ele forneceu nome e idade aos socorristas, mas não revelou quem o teria agredido, nem a motivação. Silva não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 4h30.
Logo após tomar conhecimento do fato, o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Osnildo Carneiro Lemes, determinou que a dona da residência e outras duas pessoas fossem encaminhadas à delegacia para prestar depoimento.
Só então a polícia descobriu que Silva havia sido morto por vingança e que o cenário no interior da residência havia sido montado pelos assassinos, no caso, três adolescentes com idades entre 15 e 17 anos.
Vingança
De acordo com o delegado, o problema teve início na tarde de segunda-feira, depois de Silva agredir a dona de casa Elizabete Rocha da Silva, 46, que reside no mesmo bairro.
Segundo Lemes, ela alugava dois cômodos de sua casa para Silva, mas, diante da falta de pagamento, ela decidiu expulsá-lo do imóvel por conta própria. Silva teria tentado retomar os cômodos à força e terminou por agredir Elizabete.
Inconformada com a agressão, a mulher teria contado o ocorrido para um adolescente de 17 anos, conhecido como Justiceiro do Guaiapó. De alta periculosidade e com histórico de tentativa de homicídio, o garoto aliou-se a dois colegas, também menores, e decidiu dar uma surra em Silva.
Um pedreiro que trabalhava numa obra próxima à casa onde ocorreu o linchamento contou à polícia ter visto os três adolescentes parados nas imediações, esperando pela vítima.
Um dos adolescentes suspeitos apresentou-se na tarde de ontem na delegacia. Acompanhado do pai, negou envolvimento no crime, argumentando que estava jogando bola no horário em que Silva foi atacado.
Após citar nomes de outros garotos que poderiam confirmar seu álibi, o garoto revelou que no bairro onde reside existiriam outros quatro garotos com nomes idênticos. "Mas não sei se algum deles participou do crime", disse. o adolescente.
Violência
31 homicídios foram registrados até o início da noite de ontem neste ano em Maringá
Roberto Silva
De acordo com a Polícia Civil, o assassinato foi descoberto por volta das 22h30, depois de uma comerciária residente na Rua Ângela Aparecida de Melo encontrar Silva gravemente ferido no interior de sua residência.
Primeira a chegar ao local, a Polícia Militar (PM) foi informada que a vítima havia sido atacada e linchada por populares após arrombar a casa para praticar furto. Um DVD encontrado do lado de fora e o depoimento da dona do imóvel reforçaram a versão.
Com lesões por todo corpo, principalmente rosto e cabeça, Silva foi socorrido pelo Siate e encaminhado, em estado grave, ao Hospital Universitário (HU).
Enquanto recebia os primeiros atendimentos, ele forneceu nome e idade aos socorristas, mas não revelou quem o teria agredido, nem a motivação. Silva não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 4h30.
Logo após tomar conhecimento do fato, o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Osnildo Carneiro Lemes, determinou que a dona da residência e outras duas pessoas fossem encaminhadas à delegacia para prestar depoimento.
Só então a polícia descobriu que Silva havia sido morto por vingança e que o cenário no interior da residência havia sido montado pelos assassinos, no caso, três adolescentes com idades entre 15 e 17 anos.
Vingança
De acordo com o delegado, o problema teve início na tarde de segunda-feira, depois de Silva agredir a dona de casa Elizabete Rocha da Silva, 46, que reside no mesmo bairro.
Segundo Lemes, ela alugava dois cômodos de sua casa para Silva, mas, diante da falta de pagamento, ela decidiu expulsá-lo do imóvel por conta própria. Silva teria tentado retomar os cômodos à força e terminou por agredir Elizabete.
Inconformada com a agressão, a mulher teria contado o ocorrido para um adolescente de 17 anos, conhecido como Justiceiro do Guaiapó. De alta periculosidade e com histórico de tentativa de homicídio, o garoto aliou-se a dois colegas, também menores, e decidiu dar uma surra em Silva.
Um pedreiro que trabalhava numa obra próxima à casa onde ocorreu o linchamento contou à polícia ter visto os três adolescentes parados nas imediações, esperando pela vítima.
Um dos adolescentes suspeitos apresentou-se na tarde de ontem na delegacia. Acompanhado do pai, negou envolvimento no crime, argumentando que estava jogando bola no horário em que Silva foi atacado.
Após citar nomes de outros garotos que poderiam confirmar seu álibi, o garoto revelou que no bairro onde reside existiriam outros quatro garotos com nomes idênticos. "Mas não sei se algum deles participou do crime", disse. o adolescente.
31 homicídios foram registrados até o início da noite de ontem neste ano em Maringá
Roberto Silva
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