sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Erosão engole ruas em Maringá


O processo de erosão está comprometendo algumas vias de Maringá. Entre elas está a Avenida Jinroku Kubota, que está sendo engolida por uma cratera. O problema no local (que liga as avenidas Tuiuti e Guaiapó, na altura do Conjunto Léa Leal) já dura mais de um ano.
Enquanto o problema não é resolvido, os estragos estão ampliando. A cerca de cem metros do buraco, a Rua Rio Madeira enfrenta problema semelhante. O asfalto está desmanchando com as chuvas e imensos buracos estão se formando no local. Se não bastasse os problemas na estrutura das vias, muitos motociclistas e motoristas acabam se arriscando ao circular por trechos interditados pela prefeitura. No local, o buraco e tubulações de concreto no meio da rua não intimidam algumas pessoas, que cortam caminho pela avenida, mesmo na contramão da via. Os flagrantes foram registrados pela equipe de reportagem da RPC TV Maringá. Veja as imagens no link ao lado.
Segundo o secretário de Controle Urbano e Obras Públicas, Walter Progiante, a prefeitura abriu uma licitação no fim do ano passado para resolver o problema. No entanto, nenhuma empresa se interessou. “Vamos conversar com as empresas para que não der deserta [a licitação] e para que possamos dentro de 30 a 40 dias iniciar a obra”, afirmou em entrevista para a RPC TV.
Erosão surgiu após rompimento de galeria
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, a erosão teve início após a ação de fortes enxurradas na região Norte da cidade, que romperam a galeria de águas pluviais do local. Com o rompimento da canalização vários tubos de concreto de 2,20m de diâmetro se desalinharam e deram origem a uma vossoroca de aproximadamente cinco metros de profundidade por 10 metros de diâmetro em uma área de fundo de vale do Córrego Morangueiro.
Com a ação da enxurrada, parte do aterro da Avenida Jinroku Kubota também se desprendeu, rompendo o meio-fio e cerca de um metro de largura do asfalto por sete metros de extensão da pista.
Em dezembro de 2009, funcionários e máquinas do setor de Obras e Pavimentação, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp) trabalharam na restauração da galeria fazem um desvio provisório do córrego para evitar o aumento da erosão na área.Gazta do Povo

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