quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PR-323 teve quase 20 mortes desde o início da campanha por duplicação


Há quase 80 dias do inicio da campanha que pede a duplicação de 210 quilômetros da PR-323 e de 60 quilômetros do BR-272, quase 20 pessoas perderam a vida apenas na PR-323, no trecho que vai de Maringá a Iporã. Os dados são da 3ª e da 4ª Companhia de Polícia Rodoviária Estadual, responsáveis pela fiscalização.
Somente na região da 4ª Companhia de Polícia Rodoviária Estadual, que vai de Maringá a Perobal, passando pelos municípios de Cianorte, Tapejara, Cruzeiro do Oeste e Umuarama, de 8 de novembro de 2010, data em que se iniciou a campanha, até esta quarta-feira (19), foram 18 mortes no local e, mais uma morte posterior, em consequência do acidente. O número de feridos também é alto. Ao todo, 115 pessoas ficaram feridas em 180 acidentes registrados pela PRE. Na região da 3ª Companhia da PRE, que vai do trevo de acesso ao município de Alto Piquiri até Iporã, já no entroncamento com a BR-272, uma pessoa morreu e 33 ficaram feridas, em 24 acidentes.
A campanha que pede a duplicação da PR-323, também apelidada de “rodovia da morte”, começou em 8 de novembro de 2010 e foi lançada pelos 33 municípios e autoridades das cidades ao longo dos 210 quilômetros da rodovia. Durante a campanha, as entidades arrecadaram assinaturas de motoristas para reforçar o pedido de duplicação ao governo do estado.
“Sentimos que as pessoas se mobilizaram em relação à campanha. É visível isso na rodovia com vários carros adesivados pedindo a duplicação. A cada dia, mais autoridades e entidades aderem à campanha”, explicou José Celso Zolin, presidente da Associação Comercial de Umuarama, uma das entidades que encabeçam a campanha.
Encontro com Richa deve ocorrer em fevereiro
Segundo Zolin, o governador Beto Richa (PSDB) se comprometeu a duplicar o trecho durante o mandato. “Falamos com o governador na semana passada e ele pediu para marcarmos uma audiência na segunda quinzena de fevereiro. Ele afirmou que vai resolver o problema.”

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