quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Remoção e poda de árvores liderou solicitações na Ouvidoria em 2010


Pedidos de poda e remoção de árvores e galhos lideraram as solicitações feitas para a Ouvidoria de Maringá no ano passado. O balanço divulgado nesta quarta-feira (5) revelou que o órgão recebeu 8,9 mil pedidos e reclamações envolvendo este tipo de situação.
No total, a Central 156 recebeu 69,5 mil solicitações entre janeiro e dezembro (média de 5,8 mil atendimentos por mês), das quais 53,3 mil correspondem a registros de solicitações, reclamações, sugestões ou elogios. Já 16,2 mil são referentes a prestação de informações, como número de telefones.Ao longo de 2010, 57,8 mil solicitações foram atendidas. Segundo o ouvidor municipal, Marlos Almeida, entre os cerca de 11,7 mil pedidos que ainda estão pendentes, a maioria também é referente às árvores. “Este é um tipo de serviço que depende do laudo de engenheiro florestal. Além disso, Maringá tem uma enorme quantidade de árvores com cerca de 50 anos, ou seja que estão no fim da vida. O problema se agravou no ano passado porque ainda tivemos várias temporais que favoreceram para a queda de árvores”, explicou.
4% de insatisfação
O ouvidor municipal avaliou positivamente os trabalhos realizados pelo órgão no ano passado, citando que após o retorno ao contribuinte, verificou-se a sua insatisfação com o atendimento em apenas 4% das ligações. “Tivemos avanços ao longo de 2010 com o aumento da nossa equipe (para 14 membros) e dos pedidos atendidos pelo órgão . Maringá é referência nacional no trabalho desempenhado pela ouvidoria, que foi uma das primeiras criadas no país (em 1994)”, afirmou Almeida.
Ainda de acordo com o ouvidor, a maioria das solicitações ou reclamações são respondidas pelo órgão em até 30 dias. Entre as solicitações respondidas mais rapidamente estão as que envolvem problemas com a iluminação (até 2 dias); denúncia de falta de higiene em estabelecimento comercial e reclamação da rede municipal de ensino (7 dias); e reclamação da rede de saúde (10 dias).
“As solicitações que por algum motivo não possa ser atendido rapidamente, nós cobramos um planejamento e agendamento para o atendimento. Nós retornamos ao contribuinte para explicar e informar que sua solicitação está agendada para uma data programada, não ficando o contribuinte sem resposta durante um longo período”, explicou Almeida.Gazeta do Povo

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