Comitiva vistoriou a estrutura do HU na sexta-feira
(Foto: Divulgação)
O cenário encontrado pelos membros do Conselho foi de superlotação de pacientes o que compromete o atendimento do HU, na opinião do presidente do CRM-PR, Carlos Roberto Goytacaz Rocha, que esteve em Maringá. "No dia da vistoria, haviam 76 pacientes para atendimento de observação no Pronto Socorro quando o limite é 31. Isso no início da tarde", relatou Rocha.
Após a visita, os membros da comitiva participaram de uma reunião com o diretor-superintendente do hospital, José Carlos Amador. Ocasião em que ele reforçou o problema de falta de estrutura do HU para a realização de cirurgias ortopédicas. "Não há condições técnicas para realizar essas cirurgias, tanto pela falta de aparelhos adequados quanto pela inexistência de local para acomodar os pacientes", afirmou Amador, lembrando que o hospital conta apenas com duas salas cirúrgicas.
O diretor-superintendente relatou ainda à comitiva que, por ter descumprindo as determinações judiciais que obrigavam o HU a operar pacientes do setor de ortopedia, o hospital teve 12% das verbas que receberia do Sistema Único de Saúde (SUS) bloqueados. Amador explicou que as cirurgias não foram realizadas por falta de estrutura.Rosângela Gris
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