quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Câmara vota hoje aumento do número de vereadores


Após 15 dias de recesso, a Câmara Municipal de Maringá retoma os trabalhos nesta quinta-feira (2) com um assunto polêmico. Entra em votação a proposta de emenda à Lei Orgânica, proposta pelo vereador Ton Schiavone (PRP), que aumenta do número de parlamentares, passando de 15 para 21. A proposta, no entanto, só seria válida para as eleições de 2016. "Tem que ser para o próximo pleito, pois não consegui ter apoio suficiente para colocar o projeto em votação antes", explica.Para Ton, uma cidade com 350 mil habitantes, como Maringá, não pode "ficar nas mãos" de 15 pessoas. "É muito mais fácil manipular 15 do que 21", afirma. Segundo ele, a economia teria que vir diminuindo assessores e gastos nos gabinetes dos parlamentares. "Aumentar o número de representantes é mais democrático. Se pensarmos apenas no salário do vereador, estaremos prejudicando a sociedade", fala.
Ton, que é candidato a vereador, nega estar legislando em causa própria. "Não sei se vou me eleger de novo, muito menos em 2016. Mas não acho certo ter mais de 400 candidatos disputando 15 vagas apenas", reitera.
Conforme Ton, existe uma pressão, por parte de outros vereadores, para que ele retire o assunto da pauta de discussão. "Mas eu quero manter a proposta. Isso vem da minha cabeça, da minha consciência, se não quiserem aprovar, é só votar contra", fala.
O pastor Ton Schiavone assumiu como vereador em junho deste ano. Ele era suplente de Welligton Andrade, que pediu 123 dias de licença não remunerada para tratar de assuntos particulares.
Aumento de vereadores
Em 2011, os vereadores colocaram em votação um projeto de lei que aumentaria o número de cadeiras na Câmara de 15 para 21. O projeto foi veementemente discutido com várias entidades da sociedade, sendo rejeitado por várias delas, como Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Arquidiocese de Maringá, entre outras.
Após forte pressão da sociedade, o projeto que aumentaria o número de cadeiras foi rejeitado em setembro de 2011. Mais de 300 pessoas acompanharam a votação no plenário da Câmara.O Diario

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