segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Quatro PMs morrem na Grande Curitiba em menos de uma semana


Quatro policiais militares mortos em menos de uma semana na Grande Curitiba. Os crimes ainda são investigados, tanto pela Polícia Civil, quanto pela própria Polícia Militar – esta que nega haver qualquer relação entre os casos. Na maioria dos casos, os policiais estão fora de serviço e reagem a assaltos.
Na madrugada do último dia 18 – segunda-feira, o soldado Lara, do Batalhão de Operações Policiais Especiais, morreu no hospital depois de ficar 12 dias internado. Ele foi baleado ao reagir a um assalto em um estabelecimento comercial no bairro Fazendinha no começo do mês.
Na terça, dia 19, dois PMS assassinados em locais diferentes: o primeiro, Nilson Pinheiro da Veiga, morto no bairro Sítio Cercado. Cinco minutos depois, o policial James Wilson Camargo foi executado em Colombo.
Neste sábado (23) de madrugada, o soldado Newton Cesar Bittencourt Júnior, foi baleado na cabeça durante um assalto, também em Colombo. Os criminosos levaram o carro dele, mas abandonaram o veículo horas depois. O policial chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Além das mortes, um caso de agressão a PM também foi registrado no final de semana. Um soldado do 13º Batalhão acabou apanhando de bandidos e teve a pistola levada. O policial foi atendido pelo Siate e passa bem. Também no sábado, um guarda municipal de Curitiba fardado, a caminho do serviço, na Rua da Cidadania do Bairro Novo, foi abordado por dois bandidos de moto e teve a arma roubada.
O coronel Jorge Costa Filho, consultor em segurança, afirma que a legislação frágil viabiliza a violência nas ruas. “Os bandidos não tem mais medo de ir para o confronto com os policiais. Eles sabem que a Justiça não vai manter eles por muito tempo na cadeia”, protesta.
Por meio de nota enviada aos PMs, o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná lamentou as mortes.
Em um trecho da carta, o Coronel Maurício Tortato pede para que os agentes não criem “nos imbecis que navegam no crime a crença irreal de que conseguiram atingir [a corporação]” e que “não estimulem qualquer lenda de que [os bandidos] são fortes ou organizados, porque não passam de covardes dispersos”.
Paraná Portal/(Com informações da BandNews FM Curitiba)

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