Na primeira aparição pública depois de assumir a candidatura ao governo do Estado, o senador Osmar Dias (PDT) explicou os motivos que o levaram a adiar até os minutos finais a decisão dele.Dias concedeu entrevista coletiva ontem à tarde, em Curitiba, ao lado do vice Rodrigo Rocha Loures (PMDB) e dos candidatos ao Senado, Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).
"Foi um processo doloroso, houve desgaste, mas montamos uma chapa que considero uma das mais fortes já formadas", afirmou.
A decisão, porém, foi tomada, segundo Osmar, quando houve o convencimento de que a entrada dele na disputa não confrontaria com os planos do irmão Álvaro (PSDB), até então indicado para ser o vice do também tucano José Serra à Presidência, e que depois foi confirmada com a mudança de postura do PSDB na corrida ao Planalto.
"Sempre respeitei a opinião do meu irmão. Garanto que se houve a indicação, foi por causa das virtudes dele. Temos uma ligação forte, que vale mais do que qualquer coisa", justificou.
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