No texto, Dunga diz que acredita ter cumprido a missão para a qual foi contratado, em 2006, após a eliminação também nas quartas de final da Copa do Mundo. À época, além do resultado, foi questionada a postura liberal do técnico Carlos Alberto Parreira com os jogadores.
- Em relação a 2006, renovamos o elenco da seleção brasileira e voltamos a ter respeito no cenário mundial. (...) As recentes pesquisas de opinião pública, os resultados obtidos pelos patrocinadores e, notadamente, as conquistas alcançadas dentro de campo, indiscutivelmente, comprovam tal afirmação.
Como Parreira na gestão anterior, Dunga ganhou uma Copa América e uma Copa das Confederações, mas fracassou no Mundial. E, embora fale em renovação, levou o elenco mais velho da história do Brasil nas Copas, com média de idade próxima dos 29 anos.
O técnico também ressalta, na carta, que se dedicou totalmente ao trabalho na seleção, e que aceita a decisão de Teixeira de renovar a comissão técnica para o trabalho da Copa de 2014. Dá, porém, uma alfinetada do cartola, que comunicou a demissão de Dunga por meio de uma nota no site da CBF, horas depois de o técnico dizer que ainda pretendia “conversar” com ele para definir seu futuro.
- Como sempre foi a postura por mim adotada, incontinenti, resta-me acatar a sua decisão, pois, certa ou não, a mim não cabe questioná-la, na medida em que essa é a prática, de longa data, adotada no futebol, de todos conhecido, considerando que a vida segue, adotada no futebol, de todos conhecido, considerando que a vida segue, os compromissos são muitos e os interesses, variados e complexos.
Dunga ainda não definiu qual será seu futuro, agora que deixou a seleção brasileira. Foi seu primeiro trabalho como técnico, e ele não anunciou ainda se tentará continuar a carreira em algum clube, dentro ou fora do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário