foto Agnaldo Vieira .
Um erro de digitação gerou uma nova polêmica nas investigações do acidente na tarde de domingo(18), na região central de Maringá, que resultou na morte de Beatriz Soares, de 4 anos, e ferimentos graves em sua mãe, Deise Alberelo Soares, 35.No boletim de ocorrência unificado registrado pela Polícia Militar, número 2010/549543, consta que o condutor de um dos veículos envolvido no acidente, Danilo Robson Cardini, apresentou grau de embriaguez na ordem de 0,60 miligramas de álcool por litro de sangue.
O documento esclarece que Danilo dirigia uma caminhonete S-10 que colidiu contra o Uno dirigido por Jussara Soares (tia de Beatriz e irmã de Deise).
Após a batida, a S-10 colidiu contra outras 10 motos e dois carros que estavam estacionados na Avenida João Paulino.
Procurado para esclarecer a nova informação, uma vez que a Polícia Militar havia afirmado que Danilo não estava embriagado, o oficial de comunicação do 4º BPM, tenente Alexandro Gomes, tratou a taxa de embriaguez descrita no BO como erro de digitação.
De acordo com o tenente, no comprovante do teste bafométrico e no documento lavrado pelo policial no local do acidente constam que a taxa é zero.
"Estou com os documentos na minha mesa e posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que o resultado do teste foi negativo", assegurou Gomes.
Divergência
As policias Civil e Militar ajustaram a forma de conduta e uniformizaram os procedimentos para os casos de acidentes de trânsito com vítimas.
A informação foi dada ontem pelo delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial, Márcio Vinícius Amaro.
O Diario
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