Um jovem acima de qualquer suspeita, sem antecedentes criminais, funcionário exemplar, excelente filho, irmão e neto. Este era o perfil do operador de máquinas Anderson Gargan, 24 anos, que está preso desde sexta-feira passada na 9ª Subdivisão Policial (SDP) sob acusação de tentar matar a ex-companheira, Joice de Lima Westerkamp, 18, e o acadêmico de Fisioterapia, Alexsandro Algudo, 27, colega de sala da jovem.Os crimes aconteceram no dia 28 de junho. Ele é acusado de tentar esganar a ex-companheira na casa dos avós dela. Depois gerou pânico entre alunos, professores e funcionários da Faculdade Ingá (ex-Uningá), onde Algudo foi rendido dentro da sala de aula ¿ lotada com 40 acadêmicos - e mantido ajoelhado, por alguns instantes, com uma arma apontada para sua cabeça.O estudante reagiu e entrou em luta corporal com Gargan. Durante a briga, três tiros foram disparados, atingindo carteiras e paredes. Um acertou de raspão o universitário.Foragido, Gargan teve a prisão temporária decretada. Na quinta, ele foi escoltado até Maringá, para ser indiciado por dupla tentativa de homicídio."Eu queria me matar. Eu falei para o meu patrão me mandar embora, a mulher me largou, não tinha como pagar as dívidas, não tinha casa para morar..."
O Diario
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