segunda-feira, 19 de julho de 2010

Patrícia Amorim: “Aqui, o Bruno não joga mais”


A presidente do Flamengo, em entrevista exclusiva a ÉPOCA, diz que vai processar o goleiro por perdas e danos e pretende demiti-lo por justa causa, seguindo a orientação dada nesta sexta-feira (16) pelo conselho de juristas convocado pelo clube: “Ele não é o modelo que queremos aqui na Gávea”
Quando foi eleita em janeiro a primeira mulher presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, mãe de quatro filhos, de 3 a 13 anos, encarou um time cheio de moral, campeão brasileiro pela primeira vez em 17 anos. No dia seguinte à posse, ela recebeu um telefonema com um alerta: “O Bruno está dizendo que o time não vai entrar no ônibus enquanto não receber o resto do prêmio”. Patrícia diz que dobrou a manga da camisa social, desceu de seu escritório e encontrou Bruno “com aquela cara de mau, meio teatral”. Explicou que ia investigar o que tinha acontecido e mandou todo mundo entrar no ônibus para treinar. Eles obedeceram.Patrícia achava que seu jeito de professora conseguiria conter a indisciplina no Flamengo: “Eu abomino essa permissividade”. Eram atrasos e faltas de alguns jogadores que, segundo ela, “se julgam inatingíveis”. Ou se julgavam. Com a prisão de seu ex-capitão Bruno, o clube decidiu incluir nos contratos uma cláusula exigindo “conduta ilibada dentro de fora e campo” (leia a cláusula ao fim deste texto), compatível com a imagem que o Flamengo quer passar a seus 33 milhões de torcedores. Se o atleta não se comportar, a nova cláusula prevê “rescisão imediata do contrato, sem qualquer ônus para o Flamengo”. 
època

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